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Países lusófonos pedem força da ONU na Guiné-Bissau

"O tempo urge e não podemos nos permitir esperar e deixar a população sofrer à mercê do poder militar", afirmou o ministro angolano

Uma semana depois de seu golpe de Estado, o Exército guineense ordenou nesta quinta-feira a reabertura das fronteiras (©AFP / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 18h39.

Nações Unidas - Os países de língua portuguesa pediram nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU o envio de uma "força de manutenção da paz" à Guiné-Bissau.

Falando em nome da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro das Relações Exteriores angolano, George Rebelo Chikoti, pediu ao Conselho que "contemple a adoção de medidas tendo por objetivo restabelecer a ordem constitucional e obtenha a libertação sem condições dos dirigentes presos."

Ele solicitou a criação de uma "força de manutenção da paz para a Guiné-Bissau", assim como sanções para pressionar os golpistas que efetuaram o golpe de Estado de 12 de abril.

"O tempo urge e não podemos nos permitir esperar e deixar a população sofrer à mercê do poder militar", acrescentou o ministro angolano.

Durante uma reunião em Lisboa no sábado passado, os representantes dos países lusófonos decidiram "tomar a iniciativa de (...) formar uma força de interposição na Guiné-Bissau, com um mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Essa mobilização deverá ser feita em coordenação com a Comunidade Econômica dos Estados de África do Oeste (Cedeao), com a União Africana e com a União Europeia, indicava o texto adotado pelos países membros da CPLP.

Uma semana depois de seu golpe de Estado, o Exército guineense ordenou nesta quinta-feira a reabertura das fronteiras, ao indicar uma vontade de normalização no dia seguinte a um acordo de transição concluído com os principais partidos da antiga oposição prevendo a realização de eleições em dois anos.

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Falando em nome da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro das Relações Exteriores angolano, George Rebelo Chikoti, pediu ao Conselho que "contemple a adoção de medidas tendo por objetivo restabelecer a ordem constitucional e obtenha a libertação sem condições dos dirigentes presos."

Ele solicitou a criação de uma "força de manutenção da paz para a Guiné-Bissau", assim como sanções para pressionar os golpistas que efetuaram o golpe de Estado de 12 de abril.

"O tempo urge e não podemos nos permitir esperar e deixar a população sofrer à mercê do poder militar", acrescentou o ministro angolano.

Durante uma reunião em Lisboa no sábado passado, os representantes dos países lusófonos decidiram "tomar a iniciativa de (...) formar uma força de interposição na Guiné-Bissau, com um mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Essa mobilização deverá ser feita em coordenação com a Comunidade Econômica dos Estados de África do Oeste (Cedeao), com a União Africana e com a União Europeia, indicava o texto adotado pelos países membros da CPLP.

Uma semana depois de seu golpe de Estado, o Exército guineense ordenou nesta quinta-feira a reabertura das fronteiras, ao indicar uma vontade de normalização no dia seguinte a um acordo de transição concluído com os principais partidos da antiga oposição prevendo a realização de eleições em dois anos.

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