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Países europeus devem reforçar sanções à Rússia por desastre

Inglaterra, Alemanha e França concordaram neste domingo que devem se preparar para aumentar as sanções contra a Rússia após queda do avião da Malaysia Airlines

Vladimir Putin é pressionado por François Hollande, Angela Merkel e David Cameron para garantir investigação sobre o avião da Malaysia Airlines (Maxim Shipenkov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2014 às 15h45.

Londres/Paris- Inglaterra , Alemanha e França concordaram neste domingo que devem estar preparados para aumentar as sanções contra a Rússia após a derrubada do avião da Malaysia Airlines que levava 298 passageiros quando ministros de Relações Exteriores europeus se reunirem em Bruxelas na terça-feira.

Neste domingo, a Ucrânia acusou separatistas rebeldes de esconderem evidências de que um míssel russo foi usado na derrubada da aeronave, intensificando o confronto entre o Kremlin e as potências ocidentais.

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Os ministros devem estar preparados para anunciar uma nova rodada de sanções na reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro britânico David Cameron, divulgado após ligações do presidente francês François Hollande e da chanceler alemã Angela Merkel.

"Eles... concordaram que a UE deve reconsiderar sua abordagem em relação à Rússia e que os ministros de Relações Estrangeiras devem estar preparados para impôr novas sanções quando se encontrarem na terça-feira", disse o comunicado.

Os líderes também concordaram em pressionar o presidente russo Vladimir Putin para garantir que os investigadores tenham livre acesso ao local da queda.

Antes que o avião caísse na semana passada, líderes europeus já haviam concordado em sancionar algumas companhias russas e bloquear novos empréstimos à Rússia por parte de credores multilaterais, mas as medidas ainda eram menos rigorosas do que as restrições norte-americanas anunciadas no mesmo período.

A União Europeia, com seus 28 países, tem sido pressionada pelos Estados Unidos e Ucrânia a adotar uma linha mais dura, mas alguns governos europeus se preocupam com potenciais retaliações da Rússia, maior fornecedor de energia do bloco, caso imponham sanções comerciais.

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