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Pais de estudantes desaparecidos acampam em protesto

Pais e parentes dos estudantes, ao lado de simpatizantes e integrantes de organizações sociais, caminharam até as proximidades da residência oficial Los Pinos

Estudantes mexicanos desaparecidos: "Exigimos formação de uma equipe técnica para que realize as novas investigações e novas rotas de busca" (Daniel Becerril / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 08h42.

Pais de 20 dos 43 estudantes de Ayotzinapa desparecidos em setembro de 2014 montaram um acampamento perto da presidência mexicana nesta quinta-feira, com o objetivo de exigir uma nova investigação sobre o destino dos jovens, que, segundo o Ministério Público, foram assassinados por narcotraficantes .

"Exigimos a designação do promotor para a investigação do caso Ayotzinapa, exigimos também a nomeação e formação o mais rápido possível de uma equipe técnica para que realize as novas investigações e novas rotas de busca", disse Vidulfo Rosales, advogado dos pais dos estudantes.

Pais e parentes dos estudantes, ao lado de simpatizantes e integrantes de organizações sociais, caminharam até as proximidades da residência oficial Los Pinos, mas a polícia impediu que se aproximassem ainda mais da sede da presidência.

Eles prometem permanecer no local até que o governo acate as recomendações do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Na noite de 26 de setembro do ano passado, 43 estudantes de uma escola de Ayortzinaba, no estado de Guerrero (sul), desapareceram depois de um protesto político, que foi impedido pela polícia local, que teria repassado os jovens aos narcotraficantes, segundo a versão oficial.

Os jovens, segundo a procuradoria, teriam sido assassinados por narcotraficantes e depois incinerados e jogados em um rio.

Mas o GIEI, após uma investigação de seis meses, rejeitou esta versão e recomendou ao governo mexicano a abertura de novas linhas de investigação.

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"Exigimos a designação do promotor para a investigação do caso Ayotzinapa, exigimos também a nomeação e formação o mais rápido possível de uma equipe técnica para que realize as novas investigações e novas rotas de busca", disse Vidulfo Rosales, advogado dos pais dos estudantes.

Pais e parentes dos estudantes, ao lado de simpatizantes e integrantes de organizações sociais, caminharam até as proximidades da residência oficial Los Pinos, mas a polícia impediu que se aproximassem ainda mais da sede da presidência.

Eles prometem permanecer no local até que o governo acate as recomendações do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Na noite de 26 de setembro do ano passado, 43 estudantes de uma escola de Ayortzinaba, no estado de Guerrero (sul), desapareceram depois de um protesto político, que foi impedido pela polícia local, que teria repassado os jovens aos narcotraficantes, segundo a versão oficial.

Os jovens, segundo a procuradoria, teriam sido assassinados por narcotraficantes e depois incinerados e jogados em um rio.

Mas o GIEI, após uma investigação de seis meses, rejeitou esta versão e recomendou ao governo mexicano a abertura de novas linhas de investigação.

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