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Pai teria matado filho se soubesse de planos terroristas

"Com certeza, estou surpreso", afirmou Said Mohamed-Aggad à imprensa diante de sua casa em Bischheim, subúrbio de Estrasburgo

Flores e velas deixadas na calçada em frente à casa de shows Bataclan: "Sabia que havia viajado para a Síria há dois anos, mas não que havia retornado", disse o pai (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 13h50.

O pai de Fued Mohamed-Aggad, terceiro homem-bomba da casa de espetáculos Bataclan, afirmou que, até esta quarta-feira, ignorava que o filho era um dos autores dos atentados de Paris , e disse que o teria "matado antes caso soubesse o que o mesmo planejava".

Depois de receber da Síria uma mensagem telefônica que informava a morte de Mohamed-Aggad, a própria família do jovem de 23 anos alertou a justiça francesa, que conseguiu assim identificá-lo formalmente no fim de semana passado, graças a exames de DNA, segundo uma fonte próxima ao caso.

A identificação foi confirmada nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro francês, Manuel Valls.

"Com certeza, estou surpreso", afirmou Said Mohamed-Aggad à imprensa diante de sua casa em Bischheim, subúrbio de Estrasburgo.

Ele declarou que se soubesse o que o filho estava preparando, "o teria matado antes".

"Sabia que havia viajado para a Síria há dois anos, mas não que havia retornado", disse.

"A última vez que o vi foi há dois anos, quando foi embora. Não tenho palavras, fiquei sabendo esta manhã, tenho que me recuperar", completou.

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O pai de Fued Mohamed-Aggad, terceiro homem-bomba da casa de espetáculos Bataclan, afirmou que, até esta quarta-feira, ignorava que o filho era um dos autores dos atentados de Paris , e disse que o teria "matado antes caso soubesse o que o mesmo planejava".

Depois de receber da Síria uma mensagem telefônica que informava a morte de Mohamed-Aggad, a própria família do jovem de 23 anos alertou a justiça francesa, que conseguiu assim identificá-lo formalmente no fim de semana passado, graças a exames de DNA, segundo uma fonte próxima ao caso.

A identificação foi confirmada nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro francês, Manuel Valls.

"Com certeza, estou surpreso", afirmou Said Mohamed-Aggad à imprensa diante de sua casa em Bischheim, subúrbio de Estrasburgo.

Ele declarou que se soubesse o que o filho estava preparando, "o teria matado antes".

"Sabia que havia viajado para a Síria há dois anos, mas não que havia retornado", disse.

"A última vez que o vi foi há dois anos, quando foi embora. Não tenho palavras, fiquei sabendo esta manhã, tenho que me recuperar", completou.

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