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Outro agente quer dar informações sobre pressão de Trump à Ucrânia

Ação poderia reforçar o processo de abertura de um inquérito de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos

Trump: presidente dos Estados Unidos é alvo de um processo de impeachment aberto pela Câmara dos Deputados (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de outubro de 2019 às 12h37.

Um segundo agente de inteligência quer oferecer ao Congresso dos Estados Unidos informações, em primeira mão, sobre as pressões do presidente do país, Donald Trump , à Ucrânia, o que poderia reforçar a investigação que pode resultar em impeachment, segundo veiculou neste domingo a emissora "ABC".

Marz Zaid, o advogado que representa ao primeiro delator garantiu ao canal americano de notícias que o novo cliente também faz parte do quadro de funcionários da inteligência, embora não tenha especificado de que agência ele faz parte.

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Na entrevista, Zaid garantiu que o novo personagem trás informações diretas sobre as supostas tentativas de Trump para prejudicar o ex-vice-presidente Joe Biden, possível candidato do Partido Democrata nas próximas eleições presidenciais, que acontecerão no ano que vem.

O relato do primeiro delator fez com que a presidente da Câmara dos Representantes, a também democrata Nancy Pelosi, anunciasse o início de uma investigação, para determinar se Trump deveria ser submetido a um julgamento político pelas pressões à Ucrânia.

No Twitter, o advogado Andrew Bakaj, que também representa ao primeiro agente, disse ainda que o escritório em que trabalha está atuando ao lado de "múltiplos informantes".

Trump, que buscará a reeleição no próximo ano, é acusado de ter pressionado a Ucrânia para que investigasse os negócios no antiga república soviética de Hunter Biden, filho de Joe Biden.

Em conversa telefônica, ocorrida no dia 25 de julho e relatada por um primeiro agente de inteligência, de Trump com o presidente ucraniano, Vladimir Zelenski, foi feito o pedido.

O presidente americano foi rápido e usou o Twitter para atacar o surgimento de um segundo delator e garantir que o caso se trata de uma teoria da conspiração contra seu governo.

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