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Otan seguirá na Líbia até alcançar seus objetivos, dizem ministros

As operações militares continuarão, ainda que tenha chegado o momento de planejar a era pós-Kadafi

Ministros de Defesa ratificaram a decisão de estender por 90 dias a operação no país a partir de 27 de junho (Arnaud Roine/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 11h43.

Bruxelas - A Otan manterá suas operações militares na Líbia pelo tempo que for necessário até alcançar seus objetivos, embora considere que chegou o momento de planejar a era pós-Kadafi com um papel importante da ONU.

Em reunião em Bruxelas, os ministros de Defesa da organização firmaram um pacto nesta quarta-feira de que manterão "a pressão em tudo o que for necessário", afirmou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, em entrevista coletiva.

Os ministros de Defesa participam em Bruxelas de uma reunião na qual analisam a operação "Protetor Unificado" na Líbia e a reestruturação interna da Otan.

Rasmussen disse que os aliados conseguiram "claros avanços" desde que começaram a operação militar em março passado, evitaram um massacre em Benghazi, frearam o assédio a Misrata e diminuíram significativamente a capacidade militar das forças do coronel Kadafi, mas advertiu que "ainda continuam sendo uma ameaça".

Neste contexto, os ministros ratificaram a decisão de estender por 90 dias a operação na Líbia a partir de 27 de junho e ressaltaram seu compromisso contínuo com a missão.

O secretário-geral ressaltou que a Otan dispõe das capacidades militares necessárias para continuar sua missão, mas admitiu que desejaria uma "utilização mais flexível" dos ativos militares fornecidos pelos países.

Os ministros de Defesa coincidiram, além disso, que "chegou o momento de planejar o dia seguinte do conflito".

"Kadafi é história. A questão não é mais se ele sairá, mas quando sairá. Isso pode levar semanas, mas também pode acontecer amanhã e, quando ele sair, a comunidade internacional tem que estar preparada", ressaltou.

Além disso, afirmou que a Otan "preparou o terreno para um acordo político, ao deixar claro a Kadafi e seus seguidores que não há futuro para a violência e a repressão".

"Não vemos um papel de liderança para a Otan na Líbia uma vez que esta crise se acabe", destacou.

A Otan está, no entanto, disposta a ajudar outras organizações internacionais e regionais a garantir um processo progressivo.

Além disso, o organismo sabe que transformar a Líbia em um Estado democrático moderno será um processo longo e complexo e que cabe aos líbios forjar o futuro de seu país.

Ele ressaltou várias vezes que "é preciso começar a planejar agora porque o reinado do terror de Kadafi está chegando ao fim".

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Bruxelas - A Otan manterá suas operações militares na Líbia pelo tempo que for necessário até alcançar seus objetivos, embora considere que chegou o momento de planejar a era pós-Kadafi com um papel importante da ONU.

Em reunião em Bruxelas, os ministros de Defesa da organização firmaram um pacto nesta quarta-feira de que manterão "a pressão em tudo o que for necessário", afirmou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, em entrevista coletiva.

Os ministros de Defesa participam em Bruxelas de uma reunião na qual analisam a operação "Protetor Unificado" na Líbia e a reestruturação interna da Otan.

Rasmussen disse que os aliados conseguiram "claros avanços" desde que começaram a operação militar em março passado, evitaram um massacre em Benghazi, frearam o assédio a Misrata e diminuíram significativamente a capacidade militar das forças do coronel Kadafi, mas advertiu que "ainda continuam sendo uma ameaça".

Neste contexto, os ministros ratificaram a decisão de estender por 90 dias a operação na Líbia a partir de 27 de junho e ressaltaram seu compromisso contínuo com a missão.

O secretário-geral ressaltou que a Otan dispõe das capacidades militares necessárias para continuar sua missão, mas admitiu que desejaria uma "utilização mais flexível" dos ativos militares fornecidos pelos países.

Os ministros de Defesa coincidiram, além disso, que "chegou o momento de planejar o dia seguinte do conflito".

"Kadafi é história. A questão não é mais se ele sairá, mas quando sairá. Isso pode levar semanas, mas também pode acontecer amanhã e, quando ele sair, a comunidade internacional tem que estar preparada", ressaltou.

Além disso, afirmou que a Otan "preparou o terreno para um acordo político, ao deixar claro a Kadafi e seus seguidores que não há futuro para a violência e a repressão".

"Não vemos um papel de liderança para a Otan na Líbia uma vez que esta crise se acabe", destacou.

A Otan está, no entanto, disposta a ajudar outras organizações internacionais e regionais a garantir um processo progressivo.

Além disso, o organismo sabe que transformar a Líbia em um Estado democrático moderno será um processo longo e complexo e que cabe aos líbios forjar o futuro de seu país.

Ele ressaltou várias vezes que "é preciso começar a planejar agora porque o reinado do terror de Kadafi está chegando ao fim".

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