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Otan no Afeganistão diz que EUA violaram regras em ataque

Um bombardeio é legítimo apenas em caso de "eliminação de terroristas, proteção de soldados americanos em dificuldades e apoio às tropas afegãs"

Placa do Médicos Sem Fronteira: as forças americanas que realizaram o ataque aparentemente por um erro "não visualizaram o alvo" que seus colegas afegãos os pediam para atacar (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 10h28.

John Campbell, que dirige a missão da Otan no Afeganistão , afirmou que as tropas americanas não seguiram as regras que regem um ataque aéreo no bombardeio ao hospital de Kunduz, informou o jornal The New York Times nesta quarta-feira.

Essas "regras de conduta" do exército americano ditam os procedimentos prévios a um ataque aéreo. Um bombardeio é legítimo apenas em caso de "eliminação de terroristas, proteção de soldados americanos em dificuldades e apoio às tropas afegãs", explica o jornal.

O bombardeiro no sábado de um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, que matou 22 pessoas, "muito provavelmente não entra em nenhuma dessas categorias", afirmou o general John Campbell, em declarações divulgadas pelo veículo.

Pior ainda, as forças americanas que realizaram o ataque aparentemente por um erro "não visualizaram o alvo" que seus colegas afegãos os pediam para atacar, explica a mesma fonte.

Na terça-feira, ante a comissão de Forças Armadas do senado, o general Campbell admitiu que o hospital do MSF em Kunduz foi bombardeado "por erro" em um ataque americano solicitado pelos afegãos, porém foi decidido por autoridades americanas.

Os soldados afegãos afirmaram que havia talibãs dentro do estabelecimento sanitário.

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Essas "regras de conduta" do exército americano ditam os procedimentos prévios a um ataque aéreo. Um bombardeio é legítimo apenas em caso de "eliminação de terroristas, proteção de soldados americanos em dificuldades e apoio às tropas afegãs", explica o jornal.

O bombardeiro no sábado de um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, que matou 22 pessoas, "muito provavelmente não entra em nenhuma dessas categorias", afirmou o general John Campbell, em declarações divulgadas pelo veículo.

Pior ainda, as forças americanas que realizaram o ataque aparentemente por um erro "não visualizaram o alvo" que seus colegas afegãos os pediam para atacar, explica a mesma fonte.

Na terça-feira, ante a comissão de Forças Armadas do senado, o general Campbell admitiu que o hospital do MSF em Kunduz foi bombardeado "por erro" em um ataque americano solicitado pelos afegãos, porém foi decidido por autoridades americanas.

Os soldados afegãos afirmaram que havia talibãs dentro do estabelecimento sanitário.

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