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Otan defende ataque realizado por EUA, Reino Unido e França na Síria

Segundo o secretário-geral da organização, a comunidade internacional teria de fazer valer a proibição do uso de armas químicas

Síria: o chefe da Otan disse que a aliança ocidental "não pode silenciar onde armas químicas são usadas (Omar Sanadiki/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2018 às 11h17.

Istambul - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu nesta segunda-feira os ataques aéreos ocorridos na Síria . Segundo ele, a comunidade internacional teria de fazer valer a proibição do uso de armas químicas.

Stoltenberg falou em entrevista coletiva ao lado do ministro das Relações Exteriores da Turquia, após na noite de sexta-feira (hora de Brasília) os EUA, a França e o Reino Unido atingirem o território sírio.

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Segundo o secretário-geral, a Rússia havia repetidas vezes impedido uma investigação independente da Organização das Nações Unidas sobre o suposto uso de armas químicas. Com isso, os aliados da Otan "não tiveram alternativa a não ser agir como agiram". O regime sírio nega que tenha usado armas químicas.

Stoltenberg disse que a aliança ocidental "não pode silenciar onde armas químicas são usadas. "Há razão mais que suficiente para agir e não fazer nada iria erodir a proibição sobre armas químicas", argumentou.

O chefe da Otan está na Turquia para reuniões com o presidente Recep Tayyip Erdogan e outras autoridades locais. Fonte: Associated Press.

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