Os tristes números do casamento infantil no mundo
Estudo divulgado pela Unicef no início de agosto revelou que ao menos 310 milhões de casamentos infantis serão realizados na África até 2050
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2016 às 08h00.
São Paulo – A Unicef, o braço da Organização das Nações Unidas que monitora a situação da infância no mundo, divulgou recentemente um relatório impactante sobre o casamento infantil e que trouxe à tona previsões desastrosas, especialmente para as meninas na África .
Até 2050, mostrou o estudo, se nada for feito para mudar esse panorama, o número de mulheres adultas que se casaram ainda na infância atingirá a marca de 310 milhões.
De acordo com a entidade, a lentidão na redução da taxa deste tipo de união associada ao crescimento demográfico acelerado no continente são os fatores responsáveis por esse número assustador.
A tarefa de redução desse fenômeno promete não ser nada fácil. De acordo com um estudo conduzido pela Unicef em 2005 e que investigou as origens desse problema, o casamento infantil é visto como culturalmente aceito em muitas tribos do continente. A pobreza é outro fator determinante desse retrato, já que muitas famílias acabam enxergando nos casamentos uma forma de renda.
Os efeitos dessa prática são nefastos. Ainda nessa pesquisa, a Unicef constatou que a maioria das esposas casadas na infância ou adolescência estão mais expostas à violência doméstica, a maioria delas não conhece métodos contraceptivos e muitas sequer sabem como se proteger de doenças e estão particularmente vulneráveis a serem infectadas pelo HIV.
O panorama desse problema é sombrio. No infográfico abaixo, EXAME.com mostra alguns dos números que comprovam a gravidade dos casamentos infantis.
São Paulo – A Unicef, o braço da Organização das Nações Unidas que monitora a situação da infância no mundo, divulgou recentemente um relatório impactante sobre o casamento infantil e que trouxe à tona previsões desastrosas, especialmente para as meninas na África .
Até 2050, mostrou o estudo, se nada for feito para mudar esse panorama, o número de mulheres adultas que se casaram ainda na infância atingirá a marca de 310 milhões.
De acordo com a entidade, a lentidão na redução da taxa deste tipo de união associada ao crescimento demográfico acelerado no continente são os fatores responsáveis por esse número assustador.
A tarefa de redução desse fenômeno promete não ser nada fácil. De acordo com um estudo conduzido pela Unicef em 2005 e que investigou as origens desse problema, o casamento infantil é visto como culturalmente aceito em muitas tribos do continente. A pobreza é outro fator determinante desse retrato, já que muitas famílias acabam enxergando nos casamentos uma forma de renda.
Os efeitos dessa prática são nefastos. Ainda nessa pesquisa, a Unicef constatou que a maioria das esposas casadas na infância ou adolescência estão mais expostas à violência doméstica, a maioria delas não conhece métodos contraceptivos e muitas sequer sabem como se proteger de doenças e estão particularmente vulneráveis a serem infectadas pelo HIV.
O panorama desse problema é sombrio. No infográfico abaixo, EXAME.com mostra alguns dos números que comprovam a gravidade dos casamentos infantis.