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Ordem católica vai pagar US$16,5 mi a abusados sexualmente

A ordem concordou em pagar US$ 16,5 mi para mais de 400 adultos que disseram ter sido abusados ​​sexualmente quando crianças por líderes religiosos

As mais de 400 vítimas são da Irlanda, EUA e Canadá e sofreram abusos a  partir de fim dos anos 1940 ou início dos anos 1950 até a década de 1980 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 21h42.

Nova York- Uma ordem da Igreja Católica concordou em pagar 16,5 milhões de dólares para mais de 400 adultos que disseram ter sido abusados ​​sexualmente quando crianças por líderes religiosos, anunciaram as partes nesta quinta-feira em declarações separadas.

As vítimas alegaram abuso em escolas e creches pertencentes aos grupos Christian Brothers e Christian Brothers da Irlanda em 17 Estados norte-americanos e no Canadá a partir de fim dos anos 1940 ou início dos anos 1950 até a década de 1980, disse James Stang, um advogado que representa os acusadores.

O acordo alcançado no tribunal de falências dos Estados Unidos também permite que as vítimas busquem mais ativos do Christian Brothers, como imóveis ou indenizações de seguros, disse Stang.

Uma comissão representando os acusadores, que alegou ter havido abusos por parte da maioria dos irmãos da ordem, concordou com os termos do acordo.

Em 2011, a ordem Christian Brothers entrou com pedido de proteção contra falência em resposta às alegações de abuso sexual.

"Negociações intensas durante os últimos três meses levaram a concessões dolorosas para chegar a esta solução mutuamente acordada. Este acordo permitirá a oportunidade de renovar nosso compromisso de levar o evangelho de Jesus", disse o irmão Kevin Griffith, do Christian Brothers, em comunicado.

Ambos os lados observaram que o acordo estabelece salvaguardas para proteger as crianças de abuso no futuro.

Em abril, o Vaticano disse que o papa Francisco pediu que a Igreja Católica "agisse decisivamente" para acabar com o abuso sexual de crianças por padres e garantisse que seus autores fossem punidos.

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As vítimas alegaram abuso em escolas e creches pertencentes aos grupos Christian Brothers e Christian Brothers da Irlanda em 17 Estados norte-americanos e no Canadá a partir de fim dos anos 1940 ou início dos anos 1950 até a década de 1980, disse James Stang, um advogado que representa os acusadores.

O acordo alcançado no tribunal de falências dos Estados Unidos também permite que as vítimas busquem mais ativos do Christian Brothers, como imóveis ou indenizações de seguros, disse Stang.

Uma comissão representando os acusadores, que alegou ter havido abusos por parte da maioria dos irmãos da ordem, concordou com os termos do acordo.

Em 2011, a ordem Christian Brothers entrou com pedido de proteção contra falência em resposta às alegações de abuso sexual.

"Negociações intensas durante os últimos três meses levaram a concessões dolorosas para chegar a esta solução mutuamente acordada. Este acordo permitirá a oportunidade de renovar nosso compromisso de levar o evangelho de Jesus", disse o irmão Kevin Griffith, do Christian Brothers, em comunicado.

Ambos os lados observaram que o acordo estabelece salvaguardas para proteger as crianças de abuso no futuro.

Em abril, o Vaticano disse que o papa Francisco pediu que a Igreja Católica "agisse decisivamente" para acabar com o abuso sexual de crianças por padres e garantisse que seus autores fossem punidos.

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