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Opositores sírios esperam unificação após reunião no Cairo

Os principais grupos opositores estão reunidos na capital egípcia, com a coordenação da Liga Árabe, para tentar unificar suas posições

Opositores sírios: ativista do CNS disse que o objetivo da reunião é mostrar que é possível adotar um plano para derrubar o regime de Bashar al Assad (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 12h49.

Cairo - Representantes dos grupos opositores sírios dentro e fora do país árabe, que estão reunidos no Cairo, no Egito, demonstraram otimismo com os resultados do encontro e esperam alcançar uma postura unificada nesta terça-feira.

"Espero que no final seja encontrado um consenso com uma visão clara", disse à Agência Efe Ahmed Ramadan, dirigente do principal grupo opositor no exílio, o Conselho Nacional Sírio (CNS).

Os principais grupos da oposição síria estão reunidos na capital egípcia, com a coordenação da Liga Árabe, para tentar unificar suas posições. O encontro, que começou nessa segunda-feira, será encerrado hoje.

O ativista disse que o objetivo da reunião é mostrar que é possível adotar um plano para derrubar o regime de Bashar al Assad. Além disso, Ramadan afirmou que os opositores buscam o apoio da comunidade internacional, do Exército Livre Sírio (ELS) e das forças revolucionárias dentro do país.

Ontem, o ELS disse por meio de um comunicado que o encontro é uma "conspiração" pois pretende salvar o regime e demonstrar que a oposição não pode ser uma alternativa.

Khalaf Dahud, porta-voz do Conselho de Coordenação Nacional (CCN), organização que representa a oposição interna, disse à Agência Efe que "há possibilidade de se chegar a um acordo".

"Qualquer grupo que se desvincule agora vai se isolar do processo da revolução", opinou Dahud, que explicou que a conferência se centrou na etapa da transição após a queda do regime, mas não detalhou os mecanismos para derrubar o atual governo.

Em relação à postura do ELS, Dahud disse que o ponto de vista dos grupos armados será levado em consideração, mas "no final será a voz política que decidirá o futuro da Síria ".

No encontro, realizado num hotel nos arredores da capital, mais de duzentos opositores de dentro e fora da Síria, na presença de vários ministros das Relações Exteriores árabes, analisam um "documento de acordo nacional" que adote um projeto de transição após a queda do regime.

Este plano inclui pontos como a separação entre religião e Estado, alternância do poder, igualdade de direitos para todos os cidadãos e liberdades públicas.

Um dos pontos de conflito para a oposição é a proposta apresentada pelo Grupo de Ação para a Síria de formar um governo transitório que inclua figuras do regime e a oposição.

Enquanto o CNS rejeita essa iniciativa, o Conselho de Coordenação Nacional (CCN) impõe como condição que os membros do regime que formem o governo não tenham cometido crimes de guerra.

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Cairo - Representantes dos grupos opositores sírios dentro e fora do país árabe, que estão reunidos no Cairo, no Egito, demonstraram otimismo com os resultados do encontro e esperam alcançar uma postura unificada nesta terça-feira.

"Espero que no final seja encontrado um consenso com uma visão clara", disse à Agência Efe Ahmed Ramadan, dirigente do principal grupo opositor no exílio, o Conselho Nacional Sírio (CNS).

Os principais grupos da oposição síria estão reunidos na capital egípcia, com a coordenação da Liga Árabe, para tentar unificar suas posições. O encontro, que começou nessa segunda-feira, será encerrado hoje.

O ativista disse que o objetivo da reunião é mostrar que é possível adotar um plano para derrubar o regime de Bashar al Assad. Além disso, Ramadan afirmou que os opositores buscam o apoio da comunidade internacional, do Exército Livre Sírio (ELS) e das forças revolucionárias dentro do país.

Ontem, o ELS disse por meio de um comunicado que o encontro é uma "conspiração" pois pretende salvar o regime e demonstrar que a oposição não pode ser uma alternativa.

Khalaf Dahud, porta-voz do Conselho de Coordenação Nacional (CCN), organização que representa a oposição interna, disse à Agência Efe que "há possibilidade de se chegar a um acordo".

"Qualquer grupo que se desvincule agora vai se isolar do processo da revolução", opinou Dahud, que explicou que a conferência se centrou na etapa da transição após a queda do regime, mas não detalhou os mecanismos para derrubar o atual governo.

Em relação à postura do ELS, Dahud disse que o ponto de vista dos grupos armados será levado em consideração, mas "no final será a voz política que decidirá o futuro da Síria ".

No encontro, realizado num hotel nos arredores da capital, mais de duzentos opositores de dentro e fora da Síria, na presença de vários ministros das Relações Exteriores árabes, analisam um "documento de acordo nacional" que adote um projeto de transição após a queda do regime.

Este plano inclui pontos como a separação entre religião e Estado, alternância do poder, igualdade de direitos para todos os cidadãos e liberdades públicas.

Um dos pontos de conflito para a oposição é a proposta apresentada pelo Grupo de Ação para a Síria de formar um governo transitório que inclua figuras do regime e a oposição.

Enquanto o CNS rejeita essa iniciativa, o Conselho de Coordenação Nacional (CCN) impõe como condição que os membros do regime que formem o governo não tenham cometido crimes de guerra.

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