Exame Logo

López defende queda de Maduro, se desrespeitar urnas

Presidente venezuelano tenta anular resultados das últimas eleições

Maduro: (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2016 às 16h17.

O líder opositor preso Leopoldo López afirmou, nesta sexta-feira, que será necessário "remover" o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, caso desrespeite os resultados eleitorais.

As urnas deram ampla maioria à oposição na próxima legislatura.

"Se Maduro e o restante das cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática torpedearem a mudança, desconhecendo pela via dos fatos os resultados de 6 de dezembro passado, será preciso removê-los", escreveu López, em uma carta para se despedir de 2015, enviada da prisão.

Condenado a quase 14 anos de prisão por estimular a violência nos protestos contra o governo no início de 2014, López acrescentou que a oposição deve ativar os mecanismos para interromper o mandato de Maduro (2013-2019) "pela via constitucional, o mais rápido possível".

Na quarta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) considerou "procedente" um recurso no Amazonas (sul), ordenando "de forma provisória e imediata a suspensão de efeito dos atos de totalização, adjudicação e proclamação" dos candidatos eleitos nesse estado.

A sentença deixou a Mesa da Unidade Democrática (MUD), de oposição, temporariamente sem a maioria de dois terços (112 de 167 cadeiras) conquistada nas últimas eleições parlamentares. Mantém ainda, contudo, a maioria qualificada de três quintos.

Desafiando a decisão judicial, a MUD enviou um comunicado para anunciar que seus 112 deputados eleitos vão assumir o cargo na semana que vem, em 5 de janeiro, "com a força da Constituição, com a força da lei e a força do povo".

Hoje, a líder de oposição María Corina Machado postou em sua conta no Twitter que a sentença do TSJ é "inexistente", porque "seus magistrados foram designados inconstitucionalmente".

Veja também

O líder opositor preso Leopoldo López afirmou, nesta sexta-feira, que será necessário "remover" o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, caso desrespeite os resultados eleitorais.

As urnas deram ampla maioria à oposição na próxima legislatura.

"Se Maduro e o restante das cabeças dos poderes sequestrados por uma elite corrupta e antidemocrática torpedearem a mudança, desconhecendo pela via dos fatos os resultados de 6 de dezembro passado, será preciso removê-los", escreveu López, em uma carta para se despedir de 2015, enviada da prisão.

Condenado a quase 14 anos de prisão por estimular a violência nos protestos contra o governo no início de 2014, López acrescentou que a oposição deve ativar os mecanismos para interromper o mandato de Maduro (2013-2019) "pela via constitucional, o mais rápido possível".

Na quarta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) considerou "procedente" um recurso no Amazonas (sul), ordenando "de forma provisória e imediata a suspensão de efeito dos atos de totalização, adjudicação e proclamação" dos candidatos eleitos nesse estado.

A sentença deixou a Mesa da Unidade Democrática (MUD), de oposição, temporariamente sem a maioria de dois terços (112 de 167 cadeiras) conquistada nas últimas eleições parlamentares. Mantém ainda, contudo, a maioria qualificada de três quintos.

Desafiando a decisão judicial, a MUD enviou um comunicado para anunciar que seus 112 deputados eleitos vão assumir o cargo na semana que vem, em 5 de janeiro, "com a força da Constituição, com a força da lei e a força do povo".

Hoje, a líder de oposição María Corina Machado postou em sua conta no Twitter que a sentença do TSJ é "inexistente", porque "seus magistrados foram designados inconstitucionalmente".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaNicolás MaduroPolíticosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame