Opositor cubano está em estado grave por greve de fome
Vladimir Morera, de 44 anos, foi condenado a quatro anos de prisão por lesões pessoais e sua libertação está sendo negociada pelos EUA
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 15h44.
O dissidente cubano preso Vladimir Morera, cuja libertação é negociada pelos Estados Unidos , está isolado e em estado crítico em um hospital do centro de Cuba por conta de uma greve de fome que já dura 80 dias, denunciaram família e opositores.
Morera, de 44 anos e quem segundo a dissidência cubana foi condenado a quatro anos de prisão por lesões pessoais, foi levado ao hospital Arnaldo Milián Castro, na cidade de Santa Clara (a 280 km de Havana), por causa do prolongado jejum que iniciou em protesto por sua condenação.
"Ele está bem grave. Há cinco dias que o vimos. Eles dizem que está em condição de preso. Não deixam que a família suba para vê-lo", afirmou à AFP por telefone Cristina Morera, irmã do opositor.
Ele está pesando menos de 43 quilos.
Na terça-feira, a secretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, pediu no Twitter ao governo de Cuba para que liberte Morera, observando que ele foi preso "por dissidência pacífica".
As autoridades cubanas, que negam ter prisioneiros por razões políticas, não se pronunciaram sobre o caso.
Morera estava entre um grupo de 53 detidos que Cuba libertou em dezembro de 2014, no âmbito da reconciliação política entre Havana e Washington.
O ativista do Movimento Cubano de Reflexão já havia sido condenado no passado e realizado greves de fome. Em Cuba toda oposição é ilegal.
De acordo com sua família, ele foi preso e condenado novamente depois de se envolver em uma briga com militantes do governo em abril.
O dissidente cubano preso Vladimir Morera, cuja libertação é negociada pelos Estados Unidos , está isolado e em estado crítico em um hospital do centro de Cuba por conta de uma greve de fome que já dura 80 dias, denunciaram família e opositores.
Morera, de 44 anos e quem segundo a dissidência cubana foi condenado a quatro anos de prisão por lesões pessoais, foi levado ao hospital Arnaldo Milián Castro, na cidade de Santa Clara (a 280 km de Havana), por causa do prolongado jejum que iniciou em protesto por sua condenação.
"Ele está bem grave. Há cinco dias que o vimos. Eles dizem que está em condição de preso. Não deixam que a família suba para vê-lo", afirmou à AFP por telefone Cristina Morera, irmã do opositor.
Ele está pesando menos de 43 quilos.
Na terça-feira, a secretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, pediu no Twitter ao governo de Cuba para que liberte Morera, observando que ele foi preso "por dissidência pacífica".
As autoridades cubanas, que negam ter prisioneiros por razões políticas, não se pronunciaram sobre o caso.
Morera estava entre um grupo de 53 detidos que Cuba libertou em dezembro de 2014, no âmbito da reconciliação política entre Havana e Washington.
O ativista do Movimento Cubano de Reflexão já havia sido condenado no passado e realizado greves de fome. Em Cuba toda oposição é ilegal.
De acordo com sua família, ele foi preso e condenado novamente depois de se envolver em uma briga com militantes do governo em abril.