Opositor boliviano pede que OEA trate seu caso
Senador Roger Pinto está refugiado há mais de 13 meses na embaixada do Brasil em La Paz
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2013 às 22h10.
La Paz - O senador opositor boliviano Roger Pinto, refugiado há mais de 13 meses na embaixada do Brasil em La Paz, pediu nesta segunda-feira à Organização dos Estados Americanos ( OEA ) que se pronuncie sobre seu caso como fez ano passado quando o Equador decidiu conceder asilo ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.
A filha do senador, Denise Pinto, entregou hoje à imprensa uma carta de seu pai ao secretário-geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, na qual o opositor lamentou que o governo de Evo Morales se negue a dar o salvo-conduto que requer para deixar o país e viajar ao Brasil, que lhe outorgou asilo.
Pinto lembrou que 'a OEA se pronunciou em respaldo do Equador, em ocasião do asilo concedido a Julian Assange'.
'Considero ter o mesmo direito que ele para solicitar à OEA que se pronuncie em relação a meu caso e em aplicação da Carta Democrática', escreveu o opositor.
Pinto permanece asilado desde o dia 28 de maio de 2012 na sede da embaixada em La Paz e alega que é vítima de uma 'perseguição política' por acusar de corrupção e conivência com o narcotráfico o governo de Morales, que rejeita tal denúncia.
Quando pediu asilo na sede diplomática brasileira o senador temia ser detido porque enfrentava mais de 20 julgamentos impulsionados pelo governo em diferentes cidades bolivianas.
O Executivo de Morales negou a permissão de saída ao senador alegando que está envolvido em supostos atos de corrupção. EFE
La Paz - O senador opositor boliviano Roger Pinto, refugiado há mais de 13 meses na embaixada do Brasil em La Paz, pediu nesta segunda-feira à Organização dos Estados Americanos ( OEA ) que se pronuncie sobre seu caso como fez ano passado quando o Equador decidiu conceder asilo ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.
A filha do senador, Denise Pinto, entregou hoje à imprensa uma carta de seu pai ao secretário-geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, na qual o opositor lamentou que o governo de Evo Morales se negue a dar o salvo-conduto que requer para deixar o país e viajar ao Brasil, que lhe outorgou asilo.
Pinto lembrou que 'a OEA se pronunciou em respaldo do Equador, em ocasião do asilo concedido a Julian Assange'.
'Considero ter o mesmo direito que ele para solicitar à OEA que se pronuncie em relação a meu caso e em aplicação da Carta Democrática', escreveu o opositor.
Pinto permanece asilado desde o dia 28 de maio de 2012 na sede da embaixada em La Paz e alega que é vítima de uma 'perseguição política' por acusar de corrupção e conivência com o narcotráfico o governo de Morales, que rejeita tal denúncia.
Quando pediu asilo na sede diplomática brasileira o senador temia ser detido porque enfrentava mais de 20 julgamentos impulsionados pelo governo em diferentes cidades bolivianas.
O Executivo de Morales negou a permissão de saída ao senador alegando que está envolvido em supostos atos de corrupção. EFE