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Oposição venezuelana pede que militares e policiais 'fiquem ao lado do povo'

Carta conjunta foi publicada uma semana após o CNE anunciar a reeleição de Maduro com 51,2% dos votos, em resultado contestado pela oposição e boa parte da comunidade internacional

A líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado agita uma bandeira nacional durante uma manifestação para protestar contra os resultados das eleições presidenciais, em Caracas, em 3 de agosto de 2024. Depois de passar vários dias escondida, a líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado compareceu a um comício com milhares de manifestantes, acompanhada por vários líderes da oposição, mas não por seu candidato presidencial Edmundo Gonzalez Urrutia (Federico PARRA/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 6 de agosto de 2024 às 06h37.

O candidato de oposição Edmundo González Urrutia e a líder do grupo, María Corina Machado, que aos policiais e militares da Venezuela que parem a repressão contra a população, especialmente contra quem contesta os resultados da eleição de 28 de julho que deu a vitória para Nicolás Maduro.

A carta conjunta com o pedido foi publicada na segunda-feira, 5, uma semana depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país anunciar a reeleição do líder chavista com 51,2% dos votos, num resultado contestado pela oposição e boa parte da comunidade internacional.

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"Fazemos um apelo à consciência dos militares e policiais para que fiquem ao lado do povo e de suas próprias famílias. Com essa massiva violação de direitos humanos, a alta cúpula está se alinhando com Maduro e seus interesses vis", diz a carta publicada nas redes sociais de ambos os opositores. "Enquanto isso, vocês estão representados por esse povo que saiu para votar pelos seus companheiros das Forças Armadas Nacionais, por seus familiares e amigos, cuja vontade foi expressa no dia 28 de julho e que vocês conhecem."

Resultados diferentes

Os opositores afirmam que González Urrutia venceu com 67% dos votos contra 30% de Maduro, apesar de o CNE ter declarado o líder chavista vencedore confirmado sua vitória em um segundo boletim no dia 2 de agosto, sem apresentar as atas dos resultados nem o detalhamento da vitória mesa por mesa.

Manifestantes nas ruas contra eleição de Maduro

*Em atualização

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