Oposição venezuelana diz que OEA não pode fazer vista grossa
O secretário-geral da OEA convocou uma "sessão urgente" do Conselho Permanente da instituição para discutir a situação política e institucional na Venezuela
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 16h26.
A oposição venezuelana recebeu com cautela nesta terça-feira a decisão do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, de invocar a Carta Democrática pela situação na Venezuela , e advertiu que a entidade não pode "fazer vista grossa" para a crise no país.
"Nós não vamos forçar ninguém, compreendemos o quão complicado são os mecanismos diplomáticos e estamos conscientes de que em uma organização como a OEA há a representação de diferentes governos, que muitas vezes procedem com muita cautela", disse em uma coletiva de imprensa o presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, representando a oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD).
No entanto, ele acrescentou que "nem a comunidade internacional, incluindo a OEA, pode virar o rosto, fechar os olhos para a grave crise humanitária que estamos vivendo, não apenas de alimentos e remédios, mas também pelas violações dos direitos humanos e a ausência da democracia".
"Uma crise na Venezuela afeta toda a região", advertiu.
O chefe da Assembleia Nacional -de maioria opositora- recordou que a MUD fez "um pedido formal" pelo "direito de expor junto à OEA, ante o Conselho Permanente, qual é a situação da Venezuela".
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, convocou nesta terça-feira uma "sessão urgente" do Conselho Permanente da instituição para discutir a situação política e institucional na Venezuela, invocando a Carta Democrática Interamericana.
Em um relatório de 132 páginas dirigido ao presidente do Conselho, o argentino Juan José Arcuri, Almagro pede uma sessão entre 10 e 20 de junho dedicada à "alteração da ordem constitucional" na Venezuela e como se afeta gravemente "a ordem democrática" neste país.
A oposição venezuelana recebeu com cautela nesta terça-feira a decisão do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, de invocar a Carta Democrática pela situação na Venezuela , e advertiu que a entidade não pode "fazer vista grossa" para a crise no país.
"Nós não vamos forçar ninguém, compreendemos o quão complicado são os mecanismos diplomáticos e estamos conscientes de que em uma organização como a OEA há a representação de diferentes governos, que muitas vezes procedem com muita cautela", disse em uma coletiva de imprensa o presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, representando a oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD).
No entanto, ele acrescentou que "nem a comunidade internacional, incluindo a OEA, pode virar o rosto, fechar os olhos para a grave crise humanitária que estamos vivendo, não apenas de alimentos e remédios, mas também pelas violações dos direitos humanos e a ausência da democracia".
"Uma crise na Venezuela afeta toda a região", advertiu.
O chefe da Assembleia Nacional -de maioria opositora- recordou que a MUD fez "um pedido formal" pelo "direito de expor junto à OEA, ante o Conselho Permanente, qual é a situação da Venezuela".
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, convocou nesta terça-feira uma "sessão urgente" do Conselho Permanente da instituição para discutir a situação política e institucional na Venezuela, invocando a Carta Democrática Interamericana.
Em um relatório de 132 páginas dirigido ao presidente do Conselho, o argentino Juan José Arcuri, Almagro pede uma sessão entre 10 e 20 de junho dedicada à "alteração da ordem constitucional" na Venezuela e como se afeta gravemente "a ordem democrática" neste país.