Oposição venezuelana adia protesto contra Maduro
Oposição irá se manifestar para exigir o referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2016 às 21h11.
A oposição venezuelana adiou para a próxima sexta-feira o protesto para exigir o referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro , a fim de que coincida com um pronunciamento-chave do Poder Eleitoral sobre a consulta.
"Diante do adiamento do pronunciamento do Conselho Nacional Eleitoral (...) para a próxima sexta-feira, decidimos transferir nossa jornada nacional de protesto também para este dia", declarou o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, em entrevista coletiva.
O organismo eleitoral (CNE) não anunciou formalmente a mudança da data, mas o dirigente da MUD assinalou que a Mesa já foi notificada.
O CNE pretendia anunciar nesta terça-feira quais seriam os dias e as condições para o recolhimento das firmas, equivalente a 20% do eleitorado, algo em torno de quatro milhões de pessoas.
"Que saibam os reitores do CNE que quando revelarem esta informação, o povo estará nas ruas para dar a resposta adequada", advertiu Torrealba.
"Se o anúncio respeitar a lei, celebraremos o comunicado como uma vitória democrática e iniciaremos no mesmo dia a campanha pelo 20%" das firmas, declarou Torrealba. "Mas se não for assim, se violarem o que estabelece a Constituição e tentarem interromper o direito dos venezuelanos, vão encontrar um povo em luta, em protesto pacífico".
A oposição venezuelana adiou para a próxima sexta-feira o protesto para exigir o referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro , a fim de que coincida com um pronunciamento-chave do Poder Eleitoral sobre a consulta.
"Diante do adiamento do pronunciamento do Conselho Nacional Eleitoral (...) para a próxima sexta-feira, decidimos transferir nossa jornada nacional de protesto também para este dia", declarou o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, em entrevista coletiva.
O organismo eleitoral (CNE) não anunciou formalmente a mudança da data, mas o dirigente da MUD assinalou que a Mesa já foi notificada.
O CNE pretendia anunciar nesta terça-feira quais seriam os dias e as condições para o recolhimento das firmas, equivalente a 20% do eleitorado, algo em torno de quatro milhões de pessoas.
"Que saibam os reitores do CNE que quando revelarem esta informação, o povo estará nas ruas para dar a resposta adequada", advertiu Torrealba.
"Se o anúncio respeitar a lei, celebraremos o comunicado como uma vitória democrática e iniciaremos no mesmo dia a campanha pelo 20%" das firmas, declarou Torrealba. "Mas se não for assim, se violarem o que estabelece a Constituição e tentarem interromper o direito dos venezuelanos, vão encontrar um povo em luta, em protesto pacífico".