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Exclusão de Assad leva oposição síria a Genebra II

A Coalizão tomou esta decisão hoje, ao terminar a reunião que realizava desde sábado em Istambul, segundo anunciou em comunicado

Bashar al-Assad: enquanto alguns rebeldes islamitas rejeitam o encontro, egime sírio confirmou sua participação, mas não aceita condições prévias nem a saída do poder de Assad (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 16h14.

Istambul - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que agrupa a maior parte da oposição ao regime de Damasco, disse nesta segunda-feira que está disposta a comparecer à conferência de paz conhecida como Genebra II se for garantida a ausência de Bashar al Assad no presente e no futuro político da Síria.

A Coalizão tomou esta decisão hoje, ao terminar a reunião que realizava desde sábado em Istambul, segundo anunciou em comunicado.

A CNFROS "está disposta a participar da cúpula sobre a base de uma transferência de poder completa a um governo de transição que conte com todas as competências, incluída a militar e a de segurança", diz a nota.

Também pôs como condição que "nem Assad nem seus assistentes, que têm as mãos manchadas de sangue sírio, desempenhem nenhum papel na fase transitória nem no futuro da Síria".

Finalmente, a Coalizão exigiu que, antes de ser assinado um acordo na futura conferência, "se deve garantir a chegada de comboios de ajuda humanitária da Cruz Vermelha, o Crescente Vermelho e qualquer outra organização às regiões sírias em conflito, para resgatar seus habitantes, especialmente mulheres e crianças".

A decisão coincide com as ideias adiantadas nos últimos dias pelos porta-vozes da CNFROS e por seu presidente, Ahmed Yarba, quem já tinha avisado que comparecer a Genebra II na situação atual faria a população síria perder toda confiança nestas siglas.

No domingo, a Coalizão antecipou que não aceitaria a presença do Irã na conferência se o país não retirar antes suas milícias da Síria, uma condição que o comunicado de hoje não faz referência alguma.

A reunião de Genebra, que estava prevista para novembro, foi adiada sem data para dar tempo aos contatos e para que a oposição possa mandar uma delegação representativa.

Enquanto alguns grupos rebeldes islamitas rejeitam o encontro, o regime sírio confirmou sua participação, mas não aceita condições prévias nem a saída do poder de Assad.

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Istambul - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que agrupa a maior parte da oposição ao regime de Damasco, disse nesta segunda-feira que está disposta a comparecer à conferência de paz conhecida como Genebra II se for garantida a ausência de Bashar al Assad no presente e no futuro político da Síria.

A Coalizão tomou esta decisão hoje, ao terminar a reunião que realizava desde sábado em Istambul, segundo anunciou em comunicado.

A CNFROS "está disposta a participar da cúpula sobre a base de uma transferência de poder completa a um governo de transição que conte com todas as competências, incluída a militar e a de segurança", diz a nota.

Também pôs como condição que "nem Assad nem seus assistentes, que têm as mãos manchadas de sangue sírio, desempenhem nenhum papel na fase transitória nem no futuro da Síria".

Finalmente, a Coalizão exigiu que, antes de ser assinado um acordo na futura conferência, "se deve garantir a chegada de comboios de ajuda humanitária da Cruz Vermelha, o Crescente Vermelho e qualquer outra organização às regiões sírias em conflito, para resgatar seus habitantes, especialmente mulheres e crianças".

A decisão coincide com as ideias adiantadas nos últimos dias pelos porta-vozes da CNFROS e por seu presidente, Ahmed Yarba, quem já tinha avisado que comparecer a Genebra II na situação atual faria a população síria perder toda confiança nestas siglas.

No domingo, a Coalizão antecipou que não aceitaria a presença do Irã na conferência se o país não retirar antes suas milícias da Síria, uma condição que o comunicado de hoje não faz referência alguma.

A reunião de Genebra, que estava prevista para novembro, foi adiada sem data para dar tempo aos contatos e para que a oposição possa mandar uma delegação representativa.

Enquanto alguns grupos rebeldes islamitas rejeitam o encontro, o regime sírio confirmou sua participação, mas não aceita condições prévias nem a saída do poder de Assad.

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