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Oposição reclama de Orlando Silva em audiência sobre Copa

Ministro foi à Câmara dos Deputados para falar sobre o torneio de 2014 e não respondeu perguntas sobre as denúncias

Orlando Silva não falou sobre as denúncias contra sua pasta (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 16h47.

Brasília – Deputados da oposição reclamaram da presença do ministro do Esporte, Orlando Silva , em audiência pública na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei do governo e a atuação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) na organização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

O primeiro parlamentar a usar o microfone foi o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto, que disse que a presença do ministro era uma afronta ao povo brasileiro, que, segundo ele, não deseja a permanência do ministro no cargo, após as denúncias de corrupção na pasta.

O parlamentar do DEM disse ainda que a posição do ministro se agravou depois que a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Lúcia aceitou, hoje (25), denúncia contra Orlando Silva. O deputado Duarte Nogueira, líder do PSDB na Câmara, disse que o ministro deveria renunciar ao cargo face à gravidade das denúncias.

O ministro não respondeu aos deputados. Ele explicou os compromissos do governo relativos às garantias à Fifa e que são objeto do projeto de lei. Explicou também que as isenções fiscais concedidas à Fifa são objeto de outra lei aprovada pelo Congresso e regulamentada por decreto da Presidência da República.

Um dos membros da Comissão, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), se retirou do plenário em protesto por não ter tido direito a falar antes do ministro.

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Brasília – Deputados da oposição reclamaram da presença do ministro do Esporte, Orlando Silva , em audiência pública na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei do governo e a atuação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) na organização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

O primeiro parlamentar a usar o microfone foi o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto, que disse que a presença do ministro era uma afronta ao povo brasileiro, que, segundo ele, não deseja a permanência do ministro no cargo, após as denúncias de corrupção na pasta.

O parlamentar do DEM disse ainda que a posição do ministro se agravou depois que a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Lúcia aceitou, hoje (25), denúncia contra Orlando Silva. O deputado Duarte Nogueira, líder do PSDB na Câmara, disse que o ministro deveria renunciar ao cargo face à gravidade das denúncias.

O ministro não respondeu aos deputados. Ele explicou os compromissos do governo relativos às garantias à Fifa e que são objeto do projeto de lei. Explicou também que as isenções fiscais concedidas à Fifa são objeto de outra lei aprovada pelo Congresso e regulamentada por decreto da Presidência da República.

Um dos membros da Comissão, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), se retirou do plenário em protesto por não ter tido direito a falar antes do ministro.

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