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Oposição pedirá investigação sobre empréstimo externo

Empresa ligada à Eletrobras teria sido usada de garantias para empréstimos de forma fraudulenta

Procuradoria da República também receberá adendo à representação contra Erenice (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 16h10.

Brasília - O PSDB e o DEM acionarão a Procuradoria-Geral da República (PGR) hoje para pedir investigação sobre denúncia revelada pela revista Época de que uma empresa subordinada à Eletrobras teria sido usada para concessão de garantias de empréstimo externo para empresa privada de forma fraudulenta. O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), deve entregar o documento ao órgão às 16h.

Por trás do esquema estaria Valter Luiz Cardeal Souza, presidente do Conselho de Administração da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), ligado política e profissionalmente à candidata Dilma Rousseff (PT).

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De acordo com a reportagem, o banco de fomento controlado pelo governo da Alemanha Kreditanstalt für Wiederaufbau (KFW) estaria movendo um processo por danos materiais e morais contra a CGTEE por causa de um empréstimo internacional no valor de 157 milhões de euros para a construção de sete usinas de biomassa de geração de energia no Rio Grande do Sul e no Paraná.

A CGTEE teria dado as garantias ao banco de fomento alemão, em março de 2005, para a empresa Winimport construir as usinas. A Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe empresas do governo de serem fiadoras de empréstimos internacionais a empresas privadas.

Os partidos de oposição apresentarão ainda um adendo a uma primeira representação movida contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Neste pedido, DEM e PSDB querem investigação das denúncias feitas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S. Paulo de que Erenice e o filho dela, Israel Guerra, teriam feito tráfico de influência na intermediação de contratos com o governo.

No adendo, os partidos pedem a inclusão de novas informações contidas em reportagens da revista Veja, de que uma ex-assessora de Dilma foi investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por contrato sem licitação no Ministério de Minas e Energia.

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