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Oposição é cética diante de adesão síria ao tratado de armas

Principal aliança opositora do país mostrou-se cética diante da decisão do regime de Damasco de assinar a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas

Presidente sírio Bashar al-Assad, em entrevista à canal russo: oposição disse que "promessas do regime não são mais que nova tentativa de distrair a comunidade internacional" (RU24 via Reuters TV)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 08h50.

Cairo - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora do país, mostrou-se nesta sexta-feira cética diante da decisão do regime de Damasco de assinar a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas.

Em comunicado, o grupo disse que as "justificativas e promessas do regime não são mais que uma nova tentativa de distrair a comunidade internacional e impedir uma resposta efetiva, que inclua sanções e a prestação de contas para o povo sírio".

A CNFROS argumentou que o Conselho de Segurança da ONU deveria emitir uma resolução que obrigue Damasco a cumprir a convenção com um calendário definido e que contemple "consequências" em caso de infração.

Para o grupo opositor, o tratado requer que os Estados atuem "de boa fé", mas, levando em conta as ações do regime, "é vital que a ameaça do uso da força siga sobre a mesa".

Além disso, o organismo ressaltou que não se deve prolongar os esforços diplomáticos "de forma indefinida" para suspender a intervenção internacional enquanto o regime "continua com sua política de violência contra os civis".

O grupo afirmou que "no improvável caso do regime entregar suas armas de destruição em massa à comunidade internacional para uma posterior destruição, o povo sírio não o absolverá de sua culpa".


A CNFROS lembrou que desde o início do conflito, em março de 2011, as autoridades sírias usam a violência contra a população civil, o que inclui o emprego de gases tóxicos, assim como ataques com foguetes, tanques e aviões.

A Síria deu ontem o primeiro passo para cumprir o pactuado com a Rússia e pôr seu arsenal de armas químicas à disposição da comunidade internacional e assim evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos.

A ONU recebeu ontem um documento das autoridades sírias que representam o início dos trâmites legais para o país árabe se unir à Convenção Internacional para a Proibição das Armas Químicas, um dos pontos incluídos na proposta russa.

A Síria é um dos sete países que não se uniram ao tratado, que desde sua criação, em 1993, foi assinado por 189 estados.

Em entrevista a uma emissora russa, o presidente sírio, Bashar al-Assad , negou ontem ter usado armamento químico contra seu povo e pediu que Casa Branca cesse com suas ameaças.

Além disso, afirmou que se a Síria for atacada começará uma "guerra que destruirá toda a região, que entraria em uma espiral de problemas e instabilidade durante décadas".

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Cairo - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora do país, mostrou-se nesta sexta-feira cética diante da decisão do regime de Damasco de assinar a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas.

Em comunicado, o grupo disse que as "justificativas e promessas do regime não são mais que uma nova tentativa de distrair a comunidade internacional e impedir uma resposta efetiva, que inclua sanções e a prestação de contas para o povo sírio".

A CNFROS argumentou que o Conselho de Segurança da ONU deveria emitir uma resolução que obrigue Damasco a cumprir a convenção com um calendário definido e que contemple "consequências" em caso de infração.

Para o grupo opositor, o tratado requer que os Estados atuem "de boa fé", mas, levando em conta as ações do regime, "é vital que a ameaça do uso da força siga sobre a mesa".

Além disso, o organismo ressaltou que não se deve prolongar os esforços diplomáticos "de forma indefinida" para suspender a intervenção internacional enquanto o regime "continua com sua política de violência contra os civis".

O grupo afirmou que "no improvável caso do regime entregar suas armas de destruição em massa à comunidade internacional para uma posterior destruição, o povo sírio não o absolverá de sua culpa".


A CNFROS lembrou que desde o início do conflito, em março de 2011, as autoridades sírias usam a violência contra a população civil, o que inclui o emprego de gases tóxicos, assim como ataques com foguetes, tanques e aviões.

A Síria deu ontem o primeiro passo para cumprir o pactuado com a Rússia e pôr seu arsenal de armas químicas à disposição da comunidade internacional e assim evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos.

A ONU recebeu ontem um documento das autoridades sírias que representam o início dos trâmites legais para o país árabe se unir à Convenção Internacional para a Proibição das Armas Químicas, um dos pontos incluídos na proposta russa.

A Síria é um dos sete países que não se uniram ao tratado, que desde sua criação, em 1993, foi assinado por 189 estados.

Em entrevista a uma emissora russa, o presidente sírio, Bashar al-Assad , negou ontem ter usado armamento químico contra seu povo e pediu que Casa Branca cesse com suas ameaças.

Além disso, afirmou que se a Síria for atacada começará uma "guerra que destruirá toda a região, que entraria em uma espiral de problemas e instabilidade durante décadas".

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