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Oposição denuncia fracasso português no controle do déficit

Segundo informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país, Portugal acumulou déficit fiscal do 5,6% no terceiro trimestre deste ano

O ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar: Partido Socialista (PS), principal partido da oposição lusa, interpretou os dados como um "falha absoluta" do governo (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 19h23.

Lisboa - A oposição portuguesa denunciou nesta sexta-feira o "fracasso" das políticas de austeridade do governo para controlar o déficit fiscal que, segundo os últimos dados, atingiu índice acima do permitido pelo resgate financeiro.

Segundo informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país, Portugal acumulou déficit fiscal do 5,6% no terceiro trimestre deste ano.

O dado ultrapassa a meta de 5% exigida pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para cumprir acordo que propiciou o país receber empréstimo de 78 bilhões de euros.

O Partido Socialista (PS), principal partido da oposição lusa, interpretou os dados como um "falha absoluta" do governo. Segundo a sigla, essa seria uma das consequências das políticas de "super austeridade", em alusão ao programa de cortes e reformas, assim como a falta de investimento público.

"Este caminho de austeridade, de cortes naquilo que são os auxílios aos trabalhadores portugueses e de cortes no investimento público, provoca mais recessão e mais queda da nossa economia, além de não resolver o problema do déficit", defendeu o deputado socialista Nuno Sá.

Os outros dois partidos do bloco opositor no Parlamento português, o Partido Comunista Português (PCP) e o Bloco de Esquerda (BE), se uniram a esta censura.

O Partido Social Democrata (PSD), do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, defendeu o governo das críticas e viu "esperança" nos números divulgados hoje, segundo o parlamentar Miguel Frasquilho. O deputado considerou que eles confirmam uma trajetória descendente do déficit ao longo do ano.

Além disso, Frasquilho argumentou que a venda da administradora de aeroportos, aprovada nesta quinta-feira por um valor 3,08 bilhões de euros ao grupo francês Vinci, ajudará a alcançar o objetivo do déficit de 5%. A meta foi aumentada recentemente, já que UE e FMI exigiam inicialmente 4,5%, objetivo que será cobrado em 2013.

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Lisboa - A oposição portuguesa denunciou nesta sexta-feira o "fracasso" das políticas de austeridade do governo para controlar o déficit fiscal que, segundo os últimos dados, atingiu índice acima do permitido pelo resgate financeiro.

Segundo informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país, Portugal acumulou déficit fiscal do 5,6% no terceiro trimestre deste ano.

O dado ultrapassa a meta de 5% exigida pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para cumprir acordo que propiciou o país receber empréstimo de 78 bilhões de euros.

O Partido Socialista (PS), principal partido da oposição lusa, interpretou os dados como um "falha absoluta" do governo. Segundo a sigla, essa seria uma das consequências das políticas de "super austeridade", em alusão ao programa de cortes e reformas, assim como a falta de investimento público.

"Este caminho de austeridade, de cortes naquilo que são os auxílios aos trabalhadores portugueses e de cortes no investimento público, provoca mais recessão e mais queda da nossa economia, além de não resolver o problema do déficit", defendeu o deputado socialista Nuno Sá.

Os outros dois partidos do bloco opositor no Parlamento português, o Partido Comunista Português (PCP) e o Bloco de Esquerda (BE), se uniram a esta censura.

O Partido Social Democrata (PSD), do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, defendeu o governo das críticas e viu "esperança" nos números divulgados hoje, segundo o parlamentar Miguel Frasquilho. O deputado considerou que eles confirmam uma trajetória descendente do déficit ao longo do ano.

Além disso, Frasquilho argumentou que a venda da administradora de aeroportos, aprovada nesta quinta-feira por um valor 3,08 bilhões de euros ao grupo francês Vinci, ajudará a alcançar o objetivo do déficit de 5%. A meta foi aumentada recentemente, já que UE e FMI exigiam inicialmente 4,5%, objetivo que será cobrado em 2013.

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