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Oposição culpa Maduro por morte de ativista na prisão

Carlos Garcia, um vereador do Estado de Apure, no oeste do país, sofreu um acidente vascular encefálico após ser preso no final de 2016

Maduro: 2 dias antes de sua morte, Garcia teve prisão domiciliar concedida, mas nunca foi levado para casa (Marco Bello/Reuters)

Maduro: 2 dias antes de sua morte, Garcia teve prisão domiciliar concedida, mas nunca foi levado para casa (Marco Bello/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 19h06.

Caracas - A oposição da Venezuela culpou o governo do presidente Nicolás Maduro nesta segunda-feira pela morte de um ativista doente na prisão, dizendo que ele foi vítima de uma armação e que então teve ajuda médica negada.

Carlos Garcia, um vereador do Estado de Apure, no oeste do país, sofreu um acidente vascular encefálico após ser preso no final de 2016 durante protestos e ter dinheiro plantado em uma armação, informou seu partido.

Dois dias antes de sua morte, no domingo, Garcia teve prisão domiciliar concedida, mas nunca foi levado para casa, acrescentou o partido Primeiro Justiça em comunicado, informando que as acusações foram inventadas e que ajuda médica urgente foi negada antes de seu ataque vascular.

"Ele nunca deveria ter sido preso e nunca deveria ter morrido nas mãos de um governo repressivo cujas mãos hoje, mais do que nunca, estão sujas de sangue", disse o secretário-geral do partido, Tomas Guanipa.

Partidos da oposição da Venezuela acusam Maduro, de 54 anos e sucessor de Hugo Chávez, de ser um ditador e manter centenas de prisioneiros políticos sob acusações forjadas.

Ele nega isto, dizendo que todos os ativistas atrás das grades foram presos sob acusações legítimas, incluindo por "terrorismo" e planejamento de golpe contra o governo.

Não houve pronunciamentos de autoridades sobre a morte de Garcia e não é claro se havia acusações formais contra ele.

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