Oposição acusa governo e pede libertação de prefeito
Aliança de oposição da Venezuela acusou o governo e sequestrar prefeito, detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência, e exigiu sua libertação
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2014 às 09h49.
Caracas - A aliança de oposição Mesa de la Unidad Democrática (MUD) da Venezuela acusou nesta quarta-feira o governo de Nicolás Maduro de sequestrar o prefeito de San Cristóbal (Táchira, oeste), Daniel Ceballos, detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), e exigiu sua libertação.
"Exigimos imediatamente a libertação de Daniel Ceballos e uma explicação pública e real. Este sequestro só demonstra que estamos diante de um governo que está longe de se comportar como um governo que respeita os direitos humanos", afirmou a MUD em comunicado.
A aliança opositora disse que a prisão de Ceballos aconteceu "violando todos os procedimentos legais necessários para uma ação dessa natureza".
"Condenamos esta, inutilmente ilegal, detenção do prefeito Ceballos, preso sem acusação prévia, e alertamos o país e toda a comunidade internacional sobre essa violação dos direitos de cidadão do prefeito e do seu cargo outorgado pela vontade do povo de San Cristóbal", declarou a MUD .
O posicionamento da aliança de oposição aconteceu minutos antes que outro prefeito, o do município de San Diego no estado de Valencia, Vicencio Scarano, fosse condenado pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ) a dez meses e 15 dias de prisão por não acatar uma sentença que o obrigava a impedir a colocação de barricadas de protesto contra o governo.
Deputados do partido Voluntad Popular (VP), ao qual pertence Ceballos e que é liderado pelo opositor Leopoldo López, detido há um mês, foram até a sede do Sebin para pedir a libertação do prefeito.
"Isto tem apenas um nome: Ditadura. Esse regime que estamos vivendo na Venezuela, onde não se respeitam os direitos de ninguém, simplesmente chegam alguns sujeitos armados e encapuzados e levam uma pessoa sem ordem de captura e depois ninguém fornece explicações", disse o deputado do VP Juan Guaidó, em frente à sede do Sebin.
O líder opositor Henrique Capriles condenou a prisão de Ceballos e a decisão contra Scarano através do Twitter e acusou o presidente Maduro de "aumentar o conflito" com a "detenção fascista".
Capriles, governador do estado de Miranda e ex-candidato presidencial, disse diretamente ao chefe de Estado: "É claro, Nicolás, que você quer mais confronto e promover a violência em todo o país".
O ministro do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez, informou sobre a detenção de Ceballos depois que um tribunal do estado de Táchira ordenou sua prisão por "rebelião civil" e "associação ilegal".
"O cidadão Daniel Ceballos já tem sua ordem de captura por rebelião civil e associação ilegal e foi praticada a captura pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), que o tem agora sob controle para a respectiva apresentação perante o tribunal", disse Rodríguez ao canal estatal "VTV".
"Os prefeitos Ceballos e Scarano serão submetidos à Justiça por atos violentos, terroristas e de vandalismo", informou através do Twitter a ministra das Comunicações, Delcy Rodríguez.
A Venezuela vive uma onda de protestos contra o governo há mais de um mês nos quais morreram, segundo dados oficiais, 29 pessoas e mais de 350 ficaram feridas, enquanto cerca de mil foram detidas.
Além disso, nesta quarta-feira foram confirmadas outras três mortes durante os protestos.
Caracas - A aliança de oposição Mesa de la Unidad Democrática (MUD) da Venezuela acusou nesta quarta-feira o governo de Nicolás Maduro de sequestrar o prefeito de San Cristóbal (Táchira, oeste), Daniel Ceballos, detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), e exigiu sua libertação.
"Exigimos imediatamente a libertação de Daniel Ceballos e uma explicação pública e real. Este sequestro só demonstra que estamos diante de um governo que está longe de se comportar como um governo que respeita os direitos humanos", afirmou a MUD em comunicado.
A aliança opositora disse que a prisão de Ceballos aconteceu "violando todos os procedimentos legais necessários para uma ação dessa natureza".
"Condenamos esta, inutilmente ilegal, detenção do prefeito Ceballos, preso sem acusação prévia, e alertamos o país e toda a comunidade internacional sobre essa violação dos direitos de cidadão do prefeito e do seu cargo outorgado pela vontade do povo de San Cristóbal", declarou a MUD .
O posicionamento da aliança de oposição aconteceu minutos antes que outro prefeito, o do município de San Diego no estado de Valencia, Vicencio Scarano, fosse condenado pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ) a dez meses e 15 dias de prisão por não acatar uma sentença que o obrigava a impedir a colocação de barricadas de protesto contra o governo.
Deputados do partido Voluntad Popular (VP), ao qual pertence Ceballos e que é liderado pelo opositor Leopoldo López, detido há um mês, foram até a sede do Sebin para pedir a libertação do prefeito.
"Isto tem apenas um nome: Ditadura. Esse regime que estamos vivendo na Venezuela, onde não se respeitam os direitos de ninguém, simplesmente chegam alguns sujeitos armados e encapuzados e levam uma pessoa sem ordem de captura e depois ninguém fornece explicações", disse o deputado do VP Juan Guaidó, em frente à sede do Sebin.
O líder opositor Henrique Capriles condenou a prisão de Ceballos e a decisão contra Scarano através do Twitter e acusou o presidente Maduro de "aumentar o conflito" com a "detenção fascista".
Capriles, governador do estado de Miranda e ex-candidato presidencial, disse diretamente ao chefe de Estado: "É claro, Nicolás, que você quer mais confronto e promover a violência em todo o país".
O ministro do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez, informou sobre a detenção de Ceballos depois que um tribunal do estado de Táchira ordenou sua prisão por "rebelião civil" e "associação ilegal".
"O cidadão Daniel Ceballos já tem sua ordem de captura por rebelião civil e associação ilegal e foi praticada a captura pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), que o tem agora sob controle para a respectiva apresentação perante o tribunal", disse Rodríguez ao canal estatal "VTV".
"Os prefeitos Ceballos e Scarano serão submetidos à Justiça por atos violentos, terroristas e de vandalismo", informou através do Twitter a ministra das Comunicações, Delcy Rodríguez.
A Venezuela vive uma onda de protestos contra o governo há mais de um mês nos quais morreram, segundo dados oficiais, 29 pessoas e mais de 350 ficaram feridas, enquanto cerca de mil foram detidas.
Além disso, nesta quarta-feira foram confirmadas outras três mortes durante os protestos.