ONU tenta levar ajuda humanitária a 13 mi de iemenitas
A organização lançou um plano para cobrir as necessidades básicas da população iemenita e para o qual requer US$ 1,8 bilhão
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 11h50.
Genebra - O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha) informou nesta sexta-feira que tentará fazer chegar a 13,6 milhões de pessoas no Iêmen ajuda humanitária de emergência por causa do risco que observa que a crise se arraigue, como ocorreu na Síria.
"Passou um ano desde que começou o conflito. Não precisamos que dure mais e que aconteça como na Síria, porque então se transformará em um problema enraizado e muito mais terminal", declarou o coordenador humanitário da ONU no Iêmen, Jamie McGoldrick, em entrevista coletiva.
A organização lançou um plano para cobrir as necessidades básicas da população iemenita e para o qual requer US$ 1,8 bilhão.
Após um ano de conflito no Iêmen, 82% de seus 21,2 milhões de habitantes necessitam de alguma assistência humanitária, mas a situação é crítica para os 13,6 milhões de pessoas às quais se procura chegar prioritariamente.
"O Iêmen nunca foi um país que tivesse um desenvolvimento favorável e a guerra só aumentou a vulnerabilidade que já existia. Os combates e ataques são tão intensos que o acesso a algumas regiões do país é muito complicado", comentou o coordenador.
"Estamos trabalhando muito estreitamente com as partes, e tentamos traçar um mecanismo pelo qual possamos levar ajuda constantemente e não apenas de maneira excepcional", explicou.
McGoldrick disse que, além das 200 mil pessoas que sofrem as restrições diretamente, "há cerca de 600 mil deslocados nas áreas vizinhas" aos quais também precisam "ter acesso".
Para melhorar a capacidade de resposta, a Ocha abriu escritórios em três núcleos onde as necessidades humanas são mais urgentes: Sadah (norte), Hudaydah (oeste) e Ibb (sul), de onde cobre-se a região de Taiz.
"Infelizmente não pudemos reabrir os escritórios das Nações Unidas em Áden (sul), nem contar com pessoal internacional, e isto é uma prioridade para nós porque achamos que quanto maior for a presença internacional maior será a qualidade da assistência", finalizou McGoldrick.
Genebra - O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha) informou nesta sexta-feira que tentará fazer chegar a 13,6 milhões de pessoas no Iêmen ajuda humanitária de emergência por causa do risco que observa que a crise se arraigue, como ocorreu na Síria.
"Passou um ano desde que começou o conflito. Não precisamos que dure mais e que aconteça como na Síria, porque então se transformará em um problema enraizado e muito mais terminal", declarou o coordenador humanitário da ONU no Iêmen, Jamie McGoldrick, em entrevista coletiva.
A organização lançou um plano para cobrir as necessidades básicas da população iemenita e para o qual requer US$ 1,8 bilhão.
Após um ano de conflito no Iêmen, 82% de seus 21,2 milhões de habitantes necessitam de alguma assistência humanitária, mas a situação é crítica para os 13,6 milhões de pessoas às quais se procura chegar prioritariamente.
"O Iêmen nunca foi um país que tivesse um desenvolvimento favorável e a guerra só aumentou a vulnerabilidade que já existia. Os combates e ataques são tão intensos que o acesso a algumas regiões do país é muito complicado", comentou o coordenador.
"Estamos trabalhando muito estreitamente com as partes, e tentamos traçar um mecanismo pelo qual possamos levar ajuda constantemente e não apenas de maneira excepcional", explicou.
McGoldrick disse que, além das 200 mil pessoas que sofrem as restrições diretamente, "há cerca de 600 mil deslocados nas áreas vizinhas" aos quais também precisam "ter acesso".
Para melhorar a capacidade de resposta, a Ocha abriu escritórios em três núcleos onde as necessidades humanas são mais urgentes: Sadah (norte), Hudaydah (oeste) e Ibb (sul), de onde cobre-se a região de Taiz.
"Infelizmente não pudemos reabrir os escritórios das Nações Unidas em Áden (sul), nem contar com pessoal internacional, e isto é uma prioridade para nós porque achamos que quanto maior for a presença internacional maior será a qualidade da assistência", finalizou McGoldrick.