ONU suspende ações de saúde no Iraque por falta de fundos
Quase 200 serviços de saúde foram parados por falta de financiamento
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2015 às 17h46.
A ONU anunciou nesta segunda-feira que suspendeu os programas de saúde que atendiam milhões de pessoas no Iraque por falta de verba.
Em um comunicado, a organização indica que "184 serviços de saúde essenciais foram suspensos devido à falta de financiamento para as atividades humanitárias".
"Mais de 80% dos programas de saúde apoiados por parceiros humanitários estão suspensos, e isso afeta diretamente um milhão de pessoas", indica o comunicado.
"Quando as pessoas no Iraque mais precisam de nós, são deixadas pra trás", lamentou a coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, Lise Grande.
A ONU diz que a falta de fundos significa que meio milhão de crianças não serão imunizadas, resultando em risco de epidemia de sarampo e o retorno da poliomielite.
Esta situação financeira já levou à redução das rações alimentares para um milhão de pessoas.
Assim, quase um terço dos programas relacionados com a água, saneamento e higiene foram fechados e outros programas terão o mesmo destino até o final de julho, segundo o comunicado.
Outra consequência desta falta de fundos, a ONU indicou que os seus programas de assistência a mulheres e meninas vítimas de violência sexual também serão suspensos.
A ONU lançou em 4 de junho um apelo para arrecadar meio bilhão de dólares para lidar com a crise humanitária no Iraque. Neste país, o conflito com o grupo Estado Islâmico ( EI ) forçou mais de 3 milhões de pessoas a fugir de suas casas.
"Até o momento, apenas 15% deste montante foi alcançado", informou a ONU.
A ONU anunciou nesta segunda-feira que suspendeu os programas de saúde que atendiam milhões de pessoas no Iraque por falta de verba.
Em um comunicado, a organização indica que "184 serviços de saúde essenciais foram suspensos devido à falta de financiamento para as atividades humanitárias".
"Mais de 80% dos programas de saúde apoiados por parceiros humanitários estão suspensos, e isso afeta diretamente um milhão de pessoas", indica o comunicado.
"Quando as pessoas no Iraque mais precisam de nós, são deixadas pra trás", lamentou a coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, Lise Grande.
A ONU diz que a falta de fundos significa que meio milhão de crianças não serão imunizadas, resultando em risco de epidemia de sarampo e o retorno da poliomielite.
Esta situação financeira já levou à redução das rações alimentares para um milhão de pessoas.
Assim, quase um terço dos programas relacionados com a água, saneamento e higiene foram fechados e outros programas terão o mesmo destino até o final de julho, segundo o comunicado.
Outra consequência desta falta de fundos, a ONU indicou que os seus programas de assistência a mulheres e meninas vítimas de violência sexual também serão suspensos.
A ONU lançou em 4 de junho um apelo para arrecadar meio bilhão de dólares para lidar com a crise humanitária no Iraque. Neste país, o conflito com o grupo Estado Islâmico ( EI ) forçou mais de 3 milhões de pessoas a fugir de suas casas.
"Até o momento, apenas 15% deste montante foi alcançado", informou a ONU.