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ONU recomenda planos para prevenir extremismo violento

Ban apresentou na Assembleia Geral um amplo plano com as medidas de segurança e antiterroristas para combater grupos extremistas

Terrorismo: "Necessitamos cabeças frias e bom senso. Nunca devemos nos reger pelo medo ou provocados por aqueles que querem explorá-lo" (Ozan Kose / AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 14h33.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, recomendou nesta sexta-feira a todos os governos que preparem e executem planos nacionais e regionais para prevenir o extremismo violento, como parte de uma grande estratégia para conter o avanço de grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI) e o Boko Haram.

Ban apresentou na Assembleia Geral, onde se sentam os 193 Estados-membros das Nações Unidas, um amplo plano com o qual a organização quer executar com as medidas de segurança e antiterroristas para combater este tipo de grupos.

"Muitos anos de experiência demonstraram que as políticas de curto alcance, fracassos de liderança, enfoques de mão dura, centrados só em medidas de segurança e com um total desprezo pelos direitos humanos frequentemente pioraram as coisas", disse Ban.

O diplomata coreano lembrou que os terroristas buscam provocar reações fortes, por isso "todos perdemos quando respondemos o terror impiedoso com políticas sem sentido".

"Necessitamos cabeças frias e bom senso. Nunca devemos nos reger pelo medo ou provocados por aqueles que querem explorá-lo", insistiu.

Por isso, sua proposta se centra na prevenção do radicalismo através do diálogo político e religioso, reforçando a boa governança e a proteção dos direitos humanos, melhorando a participação das sociedades na tomada de decisões e dando mais poder a juventude.

A ONU recomenda também que esses planos nacionais prestem atenção à igualdade de gênero, à educação, à promoção do emprego e das estratégias de comunicação através da internet e das redes sociais.

"Não há um caminho único em direção ao extremismo violento, mas sabemos que o extremismo floresce quando se violam os direitos humanos, se reduz o espaço político, se ignoram as aspirações de inclusão e muita gente, especialmente os jovens, não têm perspectivas em suas vidas", lembrou Ban.

Após a apresentação formal do plano aos Estados-membros, sua implementação será discutida pela comunidade internacional em abril em uma conferência que acontecerá na Suíça.

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Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, recomendou nesta sexta-feira a todos os governos que preparem e executem planos nacionais e regionais para prevenir o extremismo violento, como parte de uma grande estratégia para conter o avanço de grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI) e o Boko Haram.

Ban apresentou na Assembleia Geral, onde se sentam os 193 Estados-membros das Nações Unidas, um amplo plano com o qual a organização quer executar com as medidas de segurança e antiterroristas para combater este tipo de grupos.

"Muitos anos de experiência demonstraram que as políticas de curto alcance, fracassos de liderança, enfoques de mão dura, centrados só em medidas de segurança e com um total desprezo pelos direitos humanos frequentemente pioraram as coisas", disse Ban.

O diplomata coreano lembrou que os terroristas buscam provocar reações fortes, por isso "todos perdemos quando respondemos o terror impiedoso com políticas sem sentido".

"Necessitamos cabeças frias e bom senso. Nunca devemos nos reger pelo medo ou provocados por aqueles que querem explorá-lo", insistiu.

Por isso, sua proposta se centra na prevenção do radicalismo através do diálogo político e religioso, reforçando a boa governança e a proteção dos direitos humanos, melhorando a participação das sociedades na tomada de decisões e dando mais poder a juventude.

A ONU recomenda também que esses planos nacionais prestem atenção à igualdade de gênero, à educação, à promoção do emprego e das estratégias de comunicação através da internet e das redes sociais.

"Não há um caminho único em direção ao extremismo violento, mas sabemos que o extremismo floresce quando se violam os direitos humanos, se reduz o espaço político, se ignoram as aspirações de inclusão e muita gente, especialmente os jovens, não têm perspectivas em suas vidas", lembrou Ban.

Após a apresentação formal do plano aos Estados-membros, sua implementação será discutida pela comunidade internacional em abril em uma conferência que acontecerá na Suíça.

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