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ONU pede diálogo na Nicarágua para haver "novo consenso" no país

Segundo organizações humanitárias, pelo menos 351 pessoas morreram no país desde abril, quando começaram protestos contra presidente Daniel Ortega 

Nicarágua: secretário da ONU, António Guterres, advertiu que a população do país está "sofrendo enormemente" (Jorge Cabrera/Reuters)
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EFE

Publicado em 12 de julho de 2018 às 16h50.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , António Guterres, pediu nesta quinta-feira aos cidadãos da Nicarágua que detenham a violência e apostem no diálogo a fim de conseguir um "novo consenso" que permita ao país sair da atual crise.

"Confiamos que os nicaraguenses serão capazes de encontrar uma saída para esta crise", disse Guterres em entrevista coletiva nas Nações Unidas.

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O diplomata português advertiu que a população está "sofrendo enormemente" e defendeu que a Nicarágua se "beneficiaria de um novo consenso".

Guterres lembrou que a ONU "promove de forma consistente o fim da violência e o diálogo" e disse que está colaborando com a Organização de Estados Americanos ( OEA ).

Nesta quarta-feira, em comunicado, as Nações Unidas expressaram sua preocupação com a crise e lamentaram "a perda de vidas nos protestos e o ataque contra mediadores da Igreja Católica no diálogo nacional".

"O secretário-geral reconhece o importante papel de mediação da Conferência Episcopal Nicaraguense e pede a todas as partes que respeitem o papel dos mediadores, abstenham-se do uso da violência e comprometam-se plenamente a participar do diálogo nacional para conter a violência e encontrar uma solução pacífica para a crise atual", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

Segundo dados de organizações humanitárias locais, pelo menos 351 pessoas morreram na Nicarágua desde abril, quando começaram os protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega.

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