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ONU pede ajuda extraordinária para refugiados da Síria

"Com os orçamentos normais de ajuda da ONU não estaremos em condições de fornecer a assistência necessária", acrescentou Antonio Guterres

A ONG fez um apelo para que as partes em conflito autorizem o acesso às zonas de guerra e também pediram que os governos dos países estrangeiros mantenham suas promessas de doação (Khalil Ashawi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 19h02.

As Nações Unidas pediram nesta quarta-feira aos governos que enviem fundos extraordinários para ajudar cerca de 1 milhão de refugiados da Síria, no momento em que vêm à tona denúncias do uso de crianças no conflito por parte do regime e dos rebeldes.

"Peço aos parlamentos e governos que aprovem fundos extraordinários para apoiar as vítimas sírias e aos países que as acolhem", declarou o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Antonio Guterres, na Jordânia, onde há 450.000 refugiados sírios.

"Com os orçamentos normais de ajuda da ONU não estaremos em condições de fornecer a assistência necessária", acrescentou.

Neste contexto, a aliança de organizações não governamentais InterAction, com sede nos Estados Unidos, pediu aos países doadores que cumpram com suas promessas.

Apenas 20% de 1,5 bilhão de dólares prometidos no Kuwait no final de janeiro foram entregues, segundo a ONU. Nessa reunião de doadores, o Kuwait e os Emiratos Árabes Unidos anunciaram uma ajuda de 300 milhões de dólares cada um, e a Arábia Saudita anunciou outros 300 milhões.

Já a entidade de defesa dos Direitos Humanos "Save The Children" denunciou que, cada vez mais, crianças são utilizadas como soldados e escudos humanos pelas duas partes do conflito sírio.

Milhares de crianças sofrem de desnutrição e milhões tiveram que fugir de suas casas.


A ONG fez um apelo para que as partes em conflito autorizem o acesso às zonas de guerra e também pediram que os governos dos países estrangeiros mantenham suas promessas de doar 1,5 bilhão de dólares de ajuda humanitária.

No plano diplomático, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, considerou nesta quarta-feira em Londres, que enviar armas aos rebeldes sírios violaria o direito internacional.

Já o primeiro ministro britânico, David Cameron, havia afirmado na terça que seu país poderá destinar armas aos rebeldes sírios, apesar de a União Europeia haver proibido.

A UE decidiu, no dia 18 de fevereiro, autorizar o fornecimento de equipamento militar não letal para ajudar o Conselho Nacional das Forças de Revolução e Oposição na Síria (CNFORS) e proteger a população civil.

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As Nações Unidas pediram nesta quarta-feira aos governos que enviem fundos extraordinários para ajudar cerca de 1 milhão de refugiados da Síria, no momento em que vêm à tona denúncias do uso de crianças no conflito por parte do regime e dos rebeldes.

"Peço aos parlamentos e governos que aprovem fundos extraordinários para apoiar as vítimas sírias e aos países que as acolhem", declarou o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Antonio Guterres, na Jordânia, onde há 450.000 refugiados sírios.

"Com os orçamentos normais de ajuda da ONU não estaremos em condições de fornecer a assistência necessária", acrescentou.

Neste contexto, a aliança de organizações não governamentais InterAction, com sede nos Estados Unidos, pediu aos países doadores que cumpram com suas promessas.

Apenas 20% de 1,5 bilhão de dólares prometidos no Kuwait no final de janeiro foram entregues, segundo a ONU. Nessa reunião de doadores, o Kuwait e os Emiratos Árabes Unidos anunciaram uma ajuda de 300 milhões de dólares cada um, e a Arábia Saudita anunciou outros 300 milhões.

Já a entidade de defesa dos Direitos Humanos "Save The Children" denunciou que, cada vez mais, crianças são utilizadas como soldados e escudos humanos pelas duas partes do conflito sírio.

Milhares de crianças sofrem de desnutrição e milhões tiveram que fugir de suas casas.


A ONG fez um apelo para que as partes em conflito autorizem o acesso às zonas de guerra e também pediram que os governos dos países estrangeiros mantenham suas promessas de doar 1,5 bilhão de dólares de ajuda humanitária.

No plano diplomático, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, considerou nesta quarta-feira em Londres, que enviar armas aos rebeldes sírios violaria o direito internacional.

Já o primeiro ministro britânico, David Cameron, havia afirmado na terça que seu país poderá destinar armas aos rebeldes sírios, apesar de a União Europeia haver proibido.

A UE decidiu, no dia 18 de fevereiro, autorizar o fornecimento de equipamento militar não letal para ajudar o Conselho Nacional das Forças de Revolução e Oposição na Síria (CNFORS) e proteger a população civil.

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