ONU: Partes 'significativas' da Síria estão sob controle da oposição
Os grupos sírios que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad controlam atualmente partes "significativas" de algumas cidades, ressaltou o secretário-geral da ONU
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2012 às 21h39.
Nova York - Os grupos sírios que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad controlam atualmente partes "significativas" de algumas cidades, ressaltou o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, em seu último relatório sobre este conflito ao qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira.
Os esforços das Nações Unidas para por fim ao conflito tiveram apenas "pequenos progressos" e a missão da ONU foi testemunha de uma "considerável destruição física", indicou Ban no relatório enviado ao Conselho de Segurança.
"A crise é permanente e se caracteriza por sistemáticos atos de violência, uma degradação das condições humanitárias, violações aos direitos humanos e uma confrontação política contínua", segundo o texto.
"Há uma impaciência crescente pelo status quo, mas também há falta de confiança diante da possibilidade de uma transição autêntica", de acordo com o relatório. "Apesar de muitos temerem a militarização do conflito, outros têm dúvidas sobre uma possível evolução pacífica", completou.
"A sofisticação e o tamanho das bombas empregadas sugerem um alto nível de experiência, que poderá indicar que grupos terroristas instalaram-se" no país, diz o relatório.
A ONU indica que mais de 10.000 pessoas morreram violentamente durante o conflito desencadeado há 15 meses. Uma suspensão das hostilidades foi anunciada oficialmente no dia 12 de abril, mas ela nunca foi respeitada.
Nem as forças de segurança do governo Assad nem a oposição implementaram o plano de paz de seis pontos proposto pelo enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Ban Ki-moon ressaltou que a missão da ONU confirmou "a considerável destruição física de várias localidades resultante do conflito, com algumas áreas opositoras seriamente atingidas".
A missão "também indicou que partes significativas de algumas cidades parecem estar de fato sob controle de elementos da oposição. Existe uma atmosfera generalizada de tensão, desconfiança e temor", ressalta o relatório.
Nova York - Os grupos sírios que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad controlam atualmente partes "significativas" de algumas cidades, ressaltou o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, em seu último relatório sobre este conflito ao qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira.
Os esforços das Nações Unidas para por fim ao conflito tiveram apenas "pequenos progressos" e a missão da ONU foi testemunha de uma "considerável destruição física", indicou Ban no relatório enviado ao Conselho de Segurança.
"A crise é permanente e se caracteriza por sistemáticos atos de violência, uma degradação das condições humanitárias, violações aos direitos humanos e uma confrontação política contínua", segundo o texto.
"Há uma impaciência crescente pelo status quo, mas também há falta de confiança diante da possibilidade de uma transição autêntica", de acordo com o relatório. "Apesar de muitos temerem a militarização do conflito, outros têm dúvidas sobre uma possível evolução pacífica", completou.
"A sofisticação e o tamanho das bombas empregadas sugerem um alto nível de experiência, que poderá indicar que grupos terroristas instalaram-se" no país, diz o relatório.
A ONU indica que mais de 10.000 pessoas morreram violentamente durante o conflito desencadeado há 15 meses. Uma suspensão das hostilidades foi anunciada oficialmente no dia 12 de abril, mas ela nunca foi respeitada.
Nem as forças de segurança do governo Assad nem a oposição implementaram o plano de paz de seis pontos proposto pelo enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Ban Ki-moon ressaltou que a missão da ONU confirmou "a considerável destruição física de várias localidades resultante do conflito, com algumas áreas opositoras seriamente atingidas".
A missão "também indicou que partes significativas de algumas cidades parecem estar de fato sob controle de elementos da oposição. Existe uma atmosfera generalizada de tensão, desconfiança e temor", ressalta o relatório.