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ONU não exige investigação sobre suposto ataque químico

Conselho de Segurança afirmou que é necessário esclarecer suposto ataque na Síria, mas não chegou a exigir que seus especialistas investiguem o caso

Garoto, afetado pelo que ativistas dizem serem armas químicas, é tratado em centro médico em Damasco, Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

Garoto, afetado pelo que ativistas dizem serem armas químicas, é tratado em centro médico em Damasco, Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 21h30.

Nações Unidas  - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que é necessário esclarecer um suposto ataque com armas químicas em subúrbios de Damasco nesta quarta-feira, mas não chegou a exigir que seus especialistas, que atualmente estão na Síria, investiguem o caso.

"Há uma forte preocupação entre os membros do conselho sobre as alegações e um senso geral de que deve haver clareza sobre o que aconteceu e que a situação deve ser acompanhada de perto", disse a embaixadora da Argentina na ONU, Maria Cristina Perceval, a jornalistas após uma reunião de emergência do conselho a portas fechadas.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França estão entre cerca de 35 países que pediram ao investigador-chefe da ONU, Ake Sellstrom, cuja equipe está atualmente na Síria, para investigar o incidente o mais rápido possível.

Diplomatas da ONU, no entanto, disseram que Rússia e China se opuseram à linguagem do texto que teria exigido uma investigação da organização internacional.

A oposição síria acusou nesta quarta-feira as forças governamentais de terem matado com foguetes que exalam um gás letal centenas de homens, mulheres e crianças enquanto dormiam.

O incidente, que pode ser o mais grave ataque com armas químicas desde a década de 1980, pode ter matado de 500 a 1.300 pessoas em subúrbios de Damasco.

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