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ONU diz que teste de plano de imigração será salvar vidas

Iniciativa ocorre quatro dias após 900 pessoas se afogarem ao tentar ir da Líbia para a Europa

Imigrantes desembarcam na Itália: a Organização Internacional para Migração disse que "aplaude as conclusões da UE de que salvar vidas deve ser prioridade" (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 08h56.

Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) recebeu bem nesta sexta-feira o plano da União Europeia de triplicar o tamanho da missão de buscas navais no Mediterrâneo, mas ressaltou que o teste-chave será salvar vidas, além da chance de asilo para os que fogem das guerras.

A UE deu garantias de que haverá capacidade, recursos e alcance comparáveis à operação italiana Mare Nostrum, que acabou há seis meses, informou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Quatro dias após até 900 pessoas se afogarem ao tentar ir da Líbia para a Europa, líderes da UE aceitaram, durante uma cúpula emergencial na quinta-feira, restaurar o fundo para missões navais de busca ao mesmo nível do existente ano passado.

Cerca de metade das pessoas que atravessaram o Mediterrâneo no ano passado estava fugindo de guerras ou perseguição na África e Oriente Médio e, portanto, merecendo a condição de refugiado, informou o Acnur.

Isso levou a Europa a providenciar acesso à condição de refugiado por outros meios legais e a enunciar o que as novas medidas vão significar para o reassentamento e relocação de migrantes.

"Em ultima análise, o teste mostrará se veremos redução nas vidas perdidas, acesso eficaz à proteção na Europa sem precisar cruzar o Mediterrâneo e um sistema eficiente para asilo europeu, que faça jus ao compromisso de solidariedade e compartilhamento de responsabilidade", disse o porta-voz do Acnur Adrian Edwards.

A Organização Internacional para Migração disse que "aplaude as conclusões da UE de que salvar vidas deve ser prioridade".

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Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) recebeu bem nesta sexta-feira o plano da União Europeia de triplicar o tamanho da missão de buscas navais no Mediterrâneo, mas ressaltou que o teste-chave será salvar vidas, além da chance de asilo para os que fogem das guerras.

A UE deu garantias de que haverá capacidade, recursos e alcance comparáveis à operação italiana Mare Nostrum, que acabou há seis meses, informou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Quatro dias após até 900 pessoas se afogarem ao tentar ir da Líbia para a Europa, líderes da UE aceitaram, durante uma cúpula emergencial na quinta-feira, restaurar o fundo para missões navais de busca ao mesmo nível do existente ano passado.

Cerca de metade das pessoas que atravessaram o Mediterrâneo no ano passado estava fugindo de guerras ou perseguição na África e Oriente Médio e, portanto, merecendo a condição de refugiado, informou o Acnur.

Isso levou a Europa a providenciar acesso à condição de refugiado por outros meios legais e a enunciar o que as novas medidas vão significar para o reassentamento e relocação de migrantes.

"Em ultima análise, o teste mostrará se veremos redução nas vidas perdidas, acesso eficaz à proteção na Europa sem precisar cruzar o Mediterrâneo e um sistema eficiente para asilo europeu, que faça jus ao compromisso de solidariedade e compartilhamento de responsabilidade", disse o porta-voz do Acnur Adrian Edwards.

A Organização Internacional para Migração disse que "aplaude as conclusões da UE de que salvar vidas deve ser prioridade".

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