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ONU diz que não deixou Síria para permitir ataque dos EUA

A ONU rejeitou veementemente sugestões de que a comunidade mundial estava de alguma forma se afastando para permitir ataques aéreos dos EUA contra a Síria

Inspetores da ONU na Síria: apesar ter retirado inspetores do país, ONU diz que seguirá trabalho humanitário (Mohamed Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2013 às 15h49.

As Nações Unidas rejeitaram veementemente sugestões de que a comunidade mundial estava de alguma forma se afastando para permitir ataques aéreos dos EUA contra a Síria, dizendo que continuará com seu trabalho humanitário no país devastado pelo conflito.

"Eu tenho visto todos os tipos de relatórios sugerindo que a partida da equipe de inspeção de armas químicas de alguma forma abre uma janela para uma ação militar de algum tipo", disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, a repórteres.

"Francamente, isso é grotesco, e também é uma afronta à equipe de mais de mil pessoas, funcionários da ONU, que estão em solo sírio para prestar ajuda humanitária e que continuarão a entregar ajuda", disse ele.

Especialistas da ONU chegaram à Holanda com provas recolhidas em suas investigações sobre um ataque com gás venenoso na Síria.

Nesirky também respondeu a comentários do Secretário de Estado do EUA, John Kerry, de que os especialistas em armas químicas da ONU não poderiam fornecer quaisquer informações que os Estados Unidos, que acusam o presidente sírio Bashar al-Assad pelo ataque da semana passada, já não tivessem.

"A missão das Nações Unidas é excepcionalmente capaz de estabelecer de forma imparcial e crível os fatos de qualquer uso de armas químicas baseadas diretamente em provas recolhidas no chão", disse ele.

O governo de Assad, assim como a Rússia, acusa os rebeldes pelo suposto ataque com armas químicas na semana passada.

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As Nações Unidas rejeitaram veementemente sugestões de que a comunidade mundial estava de alguma forma se afastando para permitir ataques aéreos dos EUA contra a Síria, dizendo que continuará com seu trabalho humanitário no país devastado pelo conflito.

"Eu tenho visto todos os tipos de relatórios sugerindo que a partida da equipe de inspeção de armas químicas de alguma forma abre uma janela para uma ação militar de algum tipo", disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, a repórteres.

"Francamente, isso é grotesco, e também é uma afronta à equipe de mais de mil pessoas, funcionários da ONU, que estão em solo sírio para prestar ajuda humanitária e que continuarão a entregar ajuda", disse ele.

Especialistas da ONU chegaram à Holanda com provas recolhidas em suas investigações sobre um ataque com gás venenoso na Síria.

Nesirky também respondeu a comentários do Secretário de Estado do EUA, John Kerry, de que os especialistas em armas químicas da ONU não poderiam fornecer quaisquer informações que os Estados Unidos, que acusam o presidente sírio Bashar al-Assad pelo ataque da semana passada, já não tivessem.

"A missão das Nações Unidas é excepcionalmente capaz de estabelecer de forma imparcial e crível os fatos de qualquer uso de armas químicas baseadas diretamente em provas recolhidas no chão", disse ele.

O governo de Assad, assim como a Rússia, acusa os rebeldes pelo suposto ataque com armas químicas na semana passada.

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