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ONU diz que invasão de Gaza pode deslocar milhares

A agência da ONU para refugiados palestinos, que atende a mais de um milhão de pessoas em Gaza, já dirigiu os deslocados a uma de suas escolas para um "abrigo protegido"

Palestinos deslocados, que fugiram de suas casas, pegam carona em um caminhão em direção a uma escola usada como base da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza (REUTERS / Majdi Fathi)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 11h08.

Gaza- Pelo menos 50 famílias de Gaza que vivem próximas à linha de frente com Israel fugiram de suas casas, mas ainda muito mais pessoas serão forçadas a sair caso haja uma invasão terrestre, disse nesta terça-feira agência da ONU no território palestino.

A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que atende a mais de um milhão de pessoas em Gaza, já dirigiu os deslocados a uma de suas escolas para um "abrigo protegido", oferecendo-lhes colchões, cobertores e alguns utensílios de cozinha.

Não houve deslocamento maciço até agora, disse à Reuters o comissário-geral da agência, Filippo Grandi, durante uma visita a um centro de distribuição na Faixa de Gaza.

"O que geralmente desencadeia o deslocamento é uma operação terrestre, uma ofensiva terrestre. Por causa disso nós realmente esperamos que uma ofensiva terrestre não vá acontecer porque, entre muitas outras coisas, também causaria uma série de problemas humanitários", disse Grandi.

O Egito está tentando mediar um cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico Hamas, que controla Gaza. Israelenses dizem que preferem uma trégua negociada, mas estão preparados para uma maior ação militar se não houver um acordo aceitável.

As forças israelenses estão formalmente instruídas a evitar alvos civis. No entanto, mais da metade dos 115 palestinos mortos até agora eram civis, incluindo 27 crianças. O combate nas ruas poderia elevar o número significativamente.

Três civis israelenses já foram mortos em um ataque com foguetes em uma cidade israelense ao norte da Faixa de Gaza e mais de 60 pessoas ficaram feridas.

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Não houve deslocamento maciço até agora, disse à Reuters o comissário-geral da agência, Filippo Grandi, durante uma visita a um centro de distribuição na Faixa de Gaza.

"O que geralmente desencadeia o deslocamento é uma operação terrestre, uma ofensiva terrestre. Por causa disso nós realmente esperamos que uma ofensiva terrestre não vá acontecer porque, entre muitas outras coisas, também causaria uma série de problemas humanitários", disse Grandi.

O Egito está tentando mediar um cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico Hamas, que controla Gaza. Israelenses dizem que preferem uma trégua negociada, mas estão preparados para uma maior ação militar se não houver um acordo aceitável.

As forças israelenses estão formalmente instruídas a evitar alvos civis. No entanto, mais da metade dos 115 palestinos mortos até agora eram civis, incluindo 27 crianças. O combate nas ruas poderia elevar o número significativamente.

Três civis israelenses já foram mortos em um ataque com foguetes em uma cidade israelense ao norte da Faixa de Gaza e mais de 60 pessoas ficaram feridas.

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