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ONU diz que Gbagbo está entrincheirado num bunker

Segundo as forças do presidente, cessar-fogo permitirá proteção do povo, dos militares e dos membros do governo

Gbagbo está escondido em um abrigo dentro de sua residência (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 10h36.

Abidjan - O atual presidente marfinense Laurent Gbagbo se encontrava nesta terça-feira entrincheirado com um grupo de fieis em um bunker em sua residência em Abidjan, anunciou à AFP o porta-voz da Operação da ONU na Costa do Marfim (Onuci), Hamadoun Touré.

Segundo o chanceler francês, Alain Juppé, Gbagbo estaria negociando sua partida.

As forças leais ao atual presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, pediram nesta terça-feira um cessar-fogo à Onuci, a missão da ONU no país, anunciou o chefe do Estado-Maior, general Philippe Mangou.

"Depois de um bombardeio das forças francesas de algumas de nossas posições, nós mesmos interrompemos os combates e e pedidmos ao general comandante da (força da ONU) Onuci um cessar-fogo", afirmou o general Mangou.

"Este cessar-fogo permitirá proteger a população, os militares, por conseguinte (...) o presidente da República e sua família, assim como os membros do governo (de seu primeiro-ministro Gilbert Aké N'gbo)", prosseguiu.

As forças de Alassane Ouattara, presidente reconhecido pela comunidade internacional, iniciaram "o assalto final" na noite de segunda-feira contra o regime de Gbagbo, ajudadas por bombardeios da ONU e das forças francesas.

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Segundo o chanceler francês, Alain Juppé, Gbagbo estaria negociando sua partida.

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"Depois de um bombardeio das forças francesas de algumas de nossas posições, nós mesmos interrompemos os combates e e pedidmos ao general comandante da (força da ONU) Onuci um cessar-fogo", afirmou o general Mangou.

"Este cessar-fogo permitirá proteger a população, os militares, por conseguinte (...) o presidente da República e sua família, assim como os membros do governo (de seu primeiro-ministro Gilbert Aké N'gbo)", prosseguiu.

As forças de Alassane Ouattara, presidente reconhecido pela comunidade internacional, iniciaram "o assalto final" na noite de segunda-feira contra o regime de Gbagbo, ajudadas por bombardeios da ONU e das forças francesas.

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