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ONU: desertificação avança no mundo, mas ainda é possível agir

Ban Ki-moon defendeu ação dos governos para impedir que problema aumente

Turistas sobem de camelo uma duna do deserto que ameaça a cidade de Dunhuang, na China (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 17h02.

Nova York - A desertificação ganha terreno no mundo, mas não é uma fatalidade e muito depende da política adotada pelos governos, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em reunião durante a Assembleia Geral anual das Nações Unidas.

Quarenta por cento das terras do mundo são áridas ou semi-áridas e dois bilhões de pessoas dependem destes solos para a sua subsistência.

"Por que permitirmos a deterioração destas terras áridas?", questionou o secretário-geral da ONU em seu discurso nesta reunião de alto nível, realizada em Nova York.

"Tomemos hoje a iniciativa de reverter a tendência. Contrariamente a uma percepção muito disseminada, nem todas as terras áridas são estéreis", disse Ban Ki-moon.

"Uma ação oportuna da nossa parte pode liberar estas riquezas e aportar soluções", acrescentou o chefe da ONU.

A cada ano são perdidos 12 milhões de hectares de terras produtivas, segundo a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (CNUCD).

"A cada minuto são perdidos 23 hectares de terras produtivas por causa da degradação", uma superfície que daria para produzir 20 milhões de toneladas de cereais, comparou a CNUD.

Em seu discurso, Ban Ki-Moon apresentou certos casos bem-sucedidos, entre eles "a restauração de antigos terraços nos Andes do Peru ou a plantação de árvores para conter o avanço das dunas do Saara".

"Há exemplos em todos os continentes de governos que revertem a tendência à desertificação e melhoram a produtividade das terras", disse Ban.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariota Nassir Abdulaziz Al-Nasser, insistiu no fato de que a desertificação traz à tona a questão da segurança alimentar, como mostra a fome que afeta atualmente o leste da África.

"O custo humano e econômico da desertificação é enorme", advertiu.

Segundo a ONU, a questão da desertificação abarca o desaparecimento de terras onde as populações tinham a capacidade de plantar ou criar gado e que se tornaram áreas áridas onde vivem 2,3 bilhões de pessoas de quase 100 países.

Graças a campanhas de informação, espera-se que até 2018, 30% da população mundial estejam conscientes do problema da desertificação e da degradação dos solos.

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Nova York - A desertificação ganha terreno no mundo, mas não é uma fatalidade e muito depende da política adotada pelos governos, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em reunião durante a Assembleia Geral anual das Nações Unidas.

Quarenta por cento das terras do mundo são áridas ou semi-áridas e dois bilhões de pessoas dependem destes solos para a sua subsistência.

"Por que permitirmos a deterioração destas terras áridas?", questionou o secretário-geral da ONU em seu discurso nesta reunião de alto nível, realizada em Nova York.

"Tomemos hoje a iniciativa de reverter a tendência. Contrariamente a uma percepção muito disseminada, nem todas as terras áridas são estéreis", disse Ban Ki-moon.

"Uma ação oportuna da nossa parte pode liberar estas riquezas e aportar soluções", acrescentou o chefe da ONU.

A cada ano são perdidos 12 milhões de hectares de terras produtivas, segundo a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (CNUCD).

"A cada minuto são perdidos 23 hectares de terras produtivas por causa da degradação", uma superfície que daria para produzir 20 milhões de toneladas de cereais, comparou a CNUD.

Em seu discurso, Ban Ki-Moon apresentou certos casos bem-sucedidos, entre eles "a restauração de antigos terraços nos Andes do Peru ou a plantação de árvores para conter o avanço das dunas do Saara".

"Há exemplos em todos os continentes de governos que revertem a tendência à desertificação e melhoram a produtividade das terras", disse Ban.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariota Nassir Abdulaziz Al-Nasser, insistiu no fato de que a desertificação traz à tona a questão da segurança alimentar, como mostra a fome que afeta atualmente o leste da África.

"O custo humano e econômico da desertificação é enorme", advertiu.

Segundo a ONU, a questão da desertificação abarca o desaparecimento de terras onde as populações tinham a capacidade de plantar ou criar gado e que se tornaram áreas áridas onde vivem 2,3 bilhões de pessoas de quase 100 países.

Graças a campanhas de informação, espera-se que até 2018, 30% da população mundial estejam conscientes do problema da desertificação e da degradação dos solos.

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