ONU denuncia violações de direitos humanos no Sudão do Sul
Missão das Nações Unidas do Sudão do Sul denunciou importantes violações de direitos humanos no país
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 14h51.
Juba - A Missão das Nações Unidas do Sudão do Sul (UNMISS) denunciou nesta quinta-feira em um relatório importantes violações de direitos humanos, do direito internacional humanitário e crimes contra a humanidade desde que começou o atual conflito no Sudão do Sul em 15 de dezembro.
O documento aponta como responsáveis ambas as partes do conflito, tanto o Exército leal ao presidente Salva Kiir, como os rebeldes seguidores do ex-vice-presidente Riek Machar.
Entre as violações e crimes, a UNMISS destaca "assassinatos extrajudiciais, desaparições forçadas, estupros e outras formas de violência sexual, detenções arbitrárias, ataques dirigidos contra civis, hospitais e dependências e pessoal da missão de paz".
Além disso, denuncia que cerca de um milhão de sul-sudaneses fugiram de seus lares como consequência do conflito.
Tudo isso "apesar do cessar-fogo assinado em 23 de janeiro", assinala o documento,
A UNMISS solicitou também que sejam iniciadas as investigações necessárias para "deter e processar os responsáveis", e que se faça "de maneira independente e transparente segundo os padrões e princípios internacionais".
"Não pode ter reconciliação sem que sejam prestadas contas", ressaltou a representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Sudão do Sul, Hilde F. Johnson, que acrescentou que isto "é chave para acabar com a legitimação da impunidade no Sudão do Sul e prevenir similares atrocidades no futuro".
No mesmo relatório, a UNMISS emitiu sete exigências sob o nome de "recomendações".
Nelas, a missão requer a cessação das hostilidades, um verdadeiro processo de paz, a proteção dos civis, a prestação de contas, o estabelecimento de um marco legal crível no país, a reforma dos aparatos de segurança e a identificação dos responsáveis por parte da Comissão da União Africana no Sudão do Sul.
O conflito começou em meados de dezembro, quando na capital ocorreram combates entre o Exército e militares insurgents, e Kiir acusou Machar de tentar dar um golpe de Estado.
Desde então, pioraram os enfrentamentos, que já deixaram milhares de mortos e colocaram o jovem país, que ficou independente do Sudão em julho de 2011, à beira de uma guerra civil.
Juba - A Missão das Nações Unidas do Sudão do Sul (UNMISS) denunciou nesta quinta-feira em um relatório importantes violações de direitos humanos, do direito internacional humanitário e crimes contra a humanidade desde que começou o atual conflito no Sudão do Sul em 15 de dezembro.
O documento aponta como responsáveis ambas as partes do conflito, tanto o Exército leal ao presidente Salva Kiir, como os rebeldes seguidores do ex-vice-presidente Riek Machar.
Entre as violações e crimes, a UNMISS destaca "assassinatos extrajudiciais, desaparições forçadas, estupros e outras formas de violência sexual, detenções arbitrárias, ataques dirigidos contra civis, hospitais e dependências e pessoal da missão de paz".
Além disso, denuncia que cerca de um milhão de sul-sudaneses fugiram de seus lares como consequência do conflito.
Tudo isso "apesar do cessar-fogo assinado em 23 de janeiro", assinala o documento,
A UNMISS solicitou também que sejam iniciadas as investigações necessárias para "deter e processar os responsáveis", e que se faça "de maneira independente e transparente segundo os padrões e princípios internacionais".
"Não pode ter reconciliação sem que sejam prestadas contas", ressaltou a representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Sudão do Sul, Hilde F. Johnson, que acrescentou que isto "é chave para acabar com a legitimação da impunidade no Sudão do Sul e prevenir similares atrocidades no futuro".
No mesmo relatório, a UNMISS emitiu sete exigências sob o nome de "recomendações".
Nelas, a missão requer a cessação das hostilidades, um verdadeiro processo de paz, a proteção dos civis, a prestação de contas, o estabelecimento de um marco legal crível no país, a reforma dos aparatos de segurança e a identificação dos responsáveis por parte da Comissão da União Africana no Sudão do Sul.
O conflito começou em meados de dezembro, quando na capital ocorreram combates entre o Exército e militares insurgents, e Kiir acusou Machar de tentar dar um golpe de Estado.
Desde então, pioraram os enfrentamentos, que já deixaram milhares de mortos e colocaram o jovem país, que ficou independente do Sudão em julho de 2011, à beira de uma guerra civil.