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ONU denuncia mais de 1.500 detenções arbitrárias em Cuba

O Escritório de Direitos Humanos da ONU não tem representação em Cuba, mas "tem contatos no país e trabalha com organizações da sociedade civil"

Cuba: "Esta situação equivale a assédio e tudo aponta a que estão voltadas a evitar que as pessoas exerçam seu direito à liberdade de expressão" (Enrique De La Osa / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 11h15.

Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) revelou nesta terça-feira que mais de 1.500 pessoas foram presas em Cuba de forma arbitrária nos primeiros 15 dias deste mês, em muitos casos sem ordem judicial e antes de reuniões ou manifestações previstas.

"Observamos um aumento das detenções, algumas são muito curtas e a pessoa é liberada em poucas horas ou em alguns dias, mas esta é uma apavorante mensagem para os defensores dos direitos humanos e ativistas da sociedade civil", disse a porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Cécile Pouilly, em um comparecimento perante a imprensa.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU não tem representação em Cuba, já que nunca obteve autorização para isso, mas "tem contatos no país e trabalha com organizações da sociedade civil que estão lá".

Em uma declaração escrita, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, disse estar alarmado pelo "número extremamente alto de detenções arbitrárias e de curto prazo" nas últimas semanas.

"Esta situação equivale a assédio e tudo aponta a que estão voltadas a evitar que as pessoas exerçam seu direito à liberdade de expressão e de reunião", disse ele.

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"Observamos um aumento das detenções, algumas são muito curtas e a pessoa é liberada em poucas horas ou em alguns dias, mas esta é uma apavorante mensagem para os defensores dos direitos humanos e ativistas da sociedade civil", disse a porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Cécile Pouilly, em um comparecimento perante a imprensa.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU não tem representação em Cuba, já que nunca obteve autorização para isso, mas "tem contatos no país e trabalha com organizações da sociedade civil que estão lá".

Em uma declaração escrita, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, disse estar alarmado pelo "número extremamente alto de detenções arbitrárias e de curto prazo" nas últimas semanas.

"Esta situação equivale a assédio e tudo aponta a que estão voltadas a evitar que as pessoas exerçam seu direito à liberdade de expressão e de reunião", disse ele.

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