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ONU denuncia idade de ouro do crime organizado na Ásia

O crime organizado no leste do continente asiático e no Pacífico gera uma receita de quase 90 bilhões de dólares anuais, segundo relatório

Marfim apreendido em Hong Kong: o comércio ilegal de espécies animais protegidas rednde 2,5 bilhões por ano (Dale de la Rey/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 13h48.

Sydney - O crime organizado no leste do continente asiático e no Pacífico gera uma receita de quase 90 bilhões de dólares (69 bilhões de euros) anuais em várias formas de tráfico, de produtos falsificados, drogas, seres humanos ou animais, revela um relatório da ONU publicado nesta terça-feira.

A falsificação é a atividade mais lucrativa, com 24,4 bilhões de dólares em receitas anuais, à frente da madeira de contrabando com 17 bilhões, da heroína com 16,3 bilhões e das metanfetaminas com 5 bilhões, revelou a investigação intitulada "O crime organizado transfronteiriço na Ásia do leste e no Pacífico: avaliação da ameaça".

São seguidos pelos medicamentos de contrabando, pelo mercado negro dos componentes eletrônicos destinado a evitar a reciclagem oficial (3,75 bilhões de dólares) e pelo comércio ilegal de espécies animais protegidas (2,5 bilhões).

O tráfico de clandestinos ou de mulheres destinadas à prostituição representam lucros de centenas de milhares de dólares anuais.

Segundo Sandeep Chawla, vice-diretor do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, o consumo de heroína aumenta constantemente nesta região. Os chineses são os principais consumidores e os birmaneses os principais produtores.

"Mianmar é a principal fonte de opiáceos no sudeste asiático. É preciso fazer algo para responder à produção de opiáceos em Mianmar, é importantíssimo para a região", insistiu.

Jeremy Douglas, representante regional da agência, insiste nos perigos que este tráfico representa para a saúde.

"Entre um terço e 90% dos tratamentos contra a malária controlados no sudeste asiático são de contrabando" e procedem de China e Índia. "A consequência é uma mortalidade anormal dos beneficiários e o surgimento de cepas resistentes", explicou.

Segundo a Organização Mundial de Alfândegas, 75% de todos os produtos falsificados apreendidos no mundo entre 2008 e 2010 provinham do leste da Ásia, principalmente da China.

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Sydney - O crime organizado no leste do continente asiático e no Pacífico gera uma receita de quase 90 bilhões de dólares (69 bilhões de euros) anuais em várias formas de tráfico, de produtos falsificados, drogas, seres humanos ou animais, revela um relatório da ONU publicado nesta terça-feira.

A falsificação é a atividade mais lucrativa, com 24,4 bilhões de dólares em receitas anuais, à frente da madeira de contrabando com 17 bilhões, da heroína com 16,3 bilhões e das metanfetaminas com 5 bilhões, revelou a investigação intitulada "O crime organizado transfronteiriço na Ásia do leste e no Pacífico: avaliação da ameaça".

São seguidos pelos medicamentos de contrabando, pelo mercado negro dos componentes eletrônicos destinado a evitar a reciclagem oficial (3,75 bilhões de dólares) e pelo comércio ilegal de espécies animais protegidas (2,5 bilhões).

O tráfico de clandestinos ou de mulheres destinadas à prostituição representam lucros de centenas de milhares de dólares anuais.

Segundo Sandeep Chawla, vice-diretor do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, o consumo de heroína aumenta constantemente nesta região. Os chineses são os principais consumidores e os birmaneses os principais produtores.

"Mianmar é a principal fonte de opiáceos no sudeste asiático. É preciso fazer algo para responder à produção de opiáceos em Mianmar, é importantíssimo para a região", insistiu.

Jeremy Douglas, representante regional da agência, insiste nos perigos que este tráfico representa para a saúde.

"Entre um terço e 90% dos tratamentos contra a malária controlados no sudeste asiático são de contrabando" e procedem de China e Índia. "A consequência é uma mortalidade anormal dos beneficiários e o surgimento de cepas resistentes", explicou.

Segundo a Organização Mundial de Alfândegas, 75% de todos os produtos falsificados apreendidos no mundo entre 2008 e 2010 provinham do leste da Ásia, principalmente da China.

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