ONU critica violação de direitos humanos em Israel
"Os palestinos sofrem diariamente violações dos direitos humanos, sob a ocupação israelense", declarou Wibisono
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 12h04.
Genebra - O relator especial da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para os territórios palestinos , que pediu demissão recentemente, criticou hoje (21) Israel pela falta de processos contra quem viola os direitos dos palestinos.
Makarim Wibisono, que assumiu o cargo em junho de 2014, apresentou o último relatório ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
Em janeiro passado, Wibisono anunciou sua demissão do cargo, devido ao fato de Israel nunca tê-lo autorizou a entrar em territórios palestinos.
Wibisono sucedeu ao norte-americano Richard Falk, que Israel também não autorizou a entrar nos territórios palestinianos.
"Esta falta de cooperação parece infelizmente assinalar a continuidade de uma situação na qual os palestinos sofrem diariamente violações dos direitos humanos, sob a ocupação israelense", declarou Wibisono, denunciando perante o Conselho a falta de procedimentos legais contra autores e responsáveis por estas violações.
O representante israelense, embaixador Eviatar Manor, que acusou repetidamente o Conselho dos Direitos Humanos e o relator de parcialidade, não estava presente na sala durante o debate.
Manor justificou sua ausência em comunicado: "enquanto o Conselho não se submeter a uma terapia comportamental para tratar a obsessão em relação a Israel, não iremos cooperar com mecanismos parciais".
O representante da União Europeia , o diplomata dinamarquês Peter Soerensen, lamentou que Israel não tenha autorizado a visita de Wibisono aos territórios palestinos e criticou o mandato do relator por ter se "limitado a investigar as violações de Israel".
Israel, Jerusalém e os territórios palestinos são palco de uma nova onda de violência. Pelo menos 200 palestinos, 28 israelenses, dois norte-americanos, um eritreu e um sudanês morreram desde 1º de outubro do ano passado, de acordo com dados da agência de notícias France Presse (AFP).
A maioria dos palestinos mortos foi autor de ataques contra israelenses. Esses ataques vem ocorrendo quase diariamente ao longo dos últimos cinco meses.
Genebra - O relator especial da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para os territórios palestinos , que pediu demissão recentemente, criticou hoje (21) Israel pela falta de processos contra quem viola os direitos dos palestinos.
Makarim Wibisono, que assumiu o cargo em junho de 2014, apresentou o último relatório ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
Em janeiro passado, Wibisono anunciou sua demissão do cargo, devido ao fato de Israel nunca tê-lo autorizou a entrar em territórios palestinos.
Wibisono sucedeu ao norte-americano Richard Falk, que Israel também não autorizou a entrar nos territórios palestinianos.
"Esta falta de cooperação parece infelizmente assinalar a continuidade de uma situação na qual os palestinos sofrem diariamente violações dos direitos humanos, sob a ocupação israelense", declarou Wibisono, denunciando perante o Conselho a falta de procedimentos legais contra autores e responsáveis por estas violações.
O representante israelense, embaixador Eviatar Manor, que acusou repetidamente o Conselho dos Direitos Humanos e o relator de parcialidade, não estava presente na sala durante o debate.
Manor justificou sua ausência em comunicado: "enquanto o Conselho não se submeter a uma terapia comportamental para tratar a obsessão em relação a Israel, não iremos cooperar com mecanismos parciais".
O representante da União Europeia , o diplomata dinamarquês Peter Soerensen, lamentou que Israel não tenha autorizado a visita de Wibisono aos territórios palestinos e criticou o mandato do relator por ter se "limitado a investigar as violações de Israel".
Israel, Jerusalém e os territórios palestinos são palco de uma nova onda de violência. Pelo menos 200 palestinos, 28 israelenses, dois norte-americanos, um eritreu e um sudanês morreram desde 1º de outubro do ano passado, de acordo com dados da agência de notícias France Presse (AFP).
A maioria dos palestinos mortos foi autor de ataques contra israelenses. Esses ataques vem ocorrendo quase diariamente ao longo dos últimos cinco meses.