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ONU critica políticas de austeridade como as da Espanha e Grécia

Segundo a entidade, esses planos ameaçam o emprego e colocam em perigo a recuperação econômica

Protestos seguem e jovens continuam acampados em Madri contra as medidas de austeridade (Dominique Faget /AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 12h49.

Genebra, Suíça - As políticas de austeridade como as implementadas na Espanha e na Grécia ameaçam o emprego e colocam em perigo a recuperação econômica, afirma a ONU em seu informe mensal sobre a situação social no mundo, divulgado nesta quarta-feira.

"As medidas de austeridade adotadas por centenas de países como Grécia e Espanha diante de um excessivo endividamento público não ameaçam apenas o emprego no setor público e os gastos sociais, mas também tornam a recuperação econômica mais frágil e incerta", explica o informe do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU.

"Os governos devem reagir com prudência às pressões em favor da consolidação orçamentária e da adoção de medidas de austeridade se não quiserem se arriscar com a interrupção da recuperação de sua economia", prossegue o documento.

Este problema não afeta unicamente as economias avançadas, dizem os economistas da ONU, que advertem que "vários países em desenvolvimento, especialmente os que se beneficiam de programas do FMI, também sofrem pressões para reduzir seus gastos públicos e adotar medidas de austeridade".

"É essencial que os governos levem em conta as consequências sociais prováveis de suas políticas econômicas" sobre alimentação, saúde e educação, para não penalizar o crescimento econômico a longo prazo, insiste a ONU.

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"As medidas de austeridade adotadas por centenas de países como Grécia e Espanha diante de um excessivo endividamento público não ameaçam apenas o emprego no setor público e os gastos sociais, mas também tornam a recuperação econômica mais frágil e incerta", explica o informe do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU.

"Os governos devem reagir com prudência às pressões em favor da consolidação orçamentária e da adoção de medidas de austeridade se não quiserem se arriscar com a interrupção da recuperação de sua economia", prossegue o documento.

Este problema não afeta unicamente as economias avançadas, dizem os economistas da ONU, que advertem que "vários países em desenvolvimento, especialmente os que se beneficiam de programas do FMI, também sofrem pressões para reduzir seus gastos públicos e adotar medidas de austeridade".

"É essencial que os governos levem em conta as consequências sociais prováveis de suas políticas econômicas" sobre alimentação, saúde e educação, para não penalizar o crescimento econômico a longo prazo, insiste a ONU.

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