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ONU adia visita à Síria para investigar armas químicas

Missão de duas semanas que começaria amanhã para investigar três possíveis ataques com armas químicas teria sido suspensa por problemas técnicos

Síria: conflitos no país se iniciaram em março de 2011 e já mataram mais de 100 mil pessoas (REUTERS/Yaman Alrandi)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2013 às 14h42.

Damasco – A missão de especialistas da ONU que investigará três possíveis casos de uso de armas químicas na Síria adiou por motivos logísticos sua visita ao país árabe, que devia começar nesta segunda-feira e durar cerca de duas semanas.

Uma fonte da ONU em Damasco, que pediu o anonimato, informou hoje à Agência Efe que a missão preferiu adiar até novo aviso a viagem após sofrer alguns 'problemas técnicos'.

A equipe de dez analistas, liderada pelo professor sueco Ake Sellstrom, notificará as autoridades sírias sobre a nova data da visita, de acordo com a fonte.

A reserva no hotel Four Seasons, em Damasco, que a equipe da ONU tinha feito, foi cancelada no início da madrugada de hoje.

Esperava-se que a missão de especialistas independentes chegasse em Beirute hoje e viajasse na segunda-feira por estrada para Damasco para começar os trabalhos.

As Nações Unidas anunciaram em 31 de julho o envio da missão 'o mais rápido possível' para investigar três denúncias de ataques químicos, após chegar a um acordo com o governo sírio ao final de meses de negociações.

A equipe de Sellstrom, antigo inspetor de armas químicas no Iraque para a ONU, estava pronta desde abril para entrar na Síria, mas não pôde entrar no país em função de desacordos entre o organismo internacional e o regime.

Para desbloquear a situação, Sellstrom e a alta representante para Assuntos de Desarmamento da ONU, Angela Kane, visitaram Damasco em 24 de julho para analisar com as autoridades sírias os detalhes do desdobramento da missão.

Os analistas procedem da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tanto o regime de Damasco como os rebeldes sírios se acusam reciprocamente de empregar armas químicas no país.

Um dos lugares que os especialistas investigarão será a cidade de Jan al Asal, na província de Aleppo, onde, segundo o regime, 26 pessoas morreram em março em um suposto ataque rebelde com substâncias químicas.

A Síria é um dos sete países que não assinou a Convenção sobre Armas Químicas de 1997.

Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, mais de 100.000 pessoas morreram e quase sete milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência, segundo os últimos números das Nações Unidas. EFE

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Damasco – A missão de especialistas da ONU que investigará três possíveis casos de uso de armas químicas na Síria adiou por motivos logísticos sua visita ao país árabe, que devia começar nesta segunda-feira e durar cerca de duas semanas.

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A equipe de dez analistas, liderada pelo professor sueco Ake Sellstrom, notificará as autoridades sírias sobre a nova data da visita, de acordo com a fonte.

A reserva no hotel Four Seasons, em Damasco, que a equipe da ONU tinha feito, foi cancelada no início da madrugada de hoje.

Esperava-se que a missão de especialistas independentes chegasse em Beirute hoje e viajasse na segunda-feira por estrada para Damasco para começar os trabalhos.

As Nações Unidas anunciaram em 31 de julho o envio da missão 'o mais rápido possível' para investigar três denúncias de ataques químicos, após chegar a um acordo com o governo sírio ao final de meses de negociações.

A equipe de Sellstrom, antigo inspetor de armas químicas no Iraque para a ONU, estava pronta desde abril para entrar na Síria, mas não pôde entrar no país em função de desacordos entre o organismo internacional e o regime.

Para desbloquear a situação, Sellstrom e a alta representante para Assuntos de Desarmamento da ONU, Angela Kane, visitaram Damasco em 24 de julho para analisar com as autoridades sírias os detalhes do desdobramento da missão.

Os analistas procedem da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tanto o regime de Damasco como os rebeldes sírios se acusam reciprocamente de empregar armas químicas no país.

Um dos lugares que os especialistas investigarão será a cidade de Jan al Asal, na província de Aleppo, onde, segundo o regime, 26 pessoas morreram em março em um suposto ataque rebelde com substâncias químicas.

A Síria é um dos sete países que não assinou a Convenção sobre Armas Químicas de 1997.

Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, mais de 100.000 pessoas morreram e quase sete milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência, segundo os últimos números das Nações Unidas. EFE

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