ONS atribui apagão a descarga atmosférica
Segundo o diretor da entidade, há registros da ocorrência de raios na região da hidrelétrica de Itumbiara no sábado
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 17h53.
Rio de Janeiro - O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta segunda-feira que um raio pode ter sido a origem do incidente na hidrelétrica e na subestação de Itumbiara, no interior de Goiás, na divisa com Minas Gerais, que deixou consumidores de 12 Estados sem energia no sábado (15).
"Eles (os técnicos) estão investigando, mas pode ter sido", afirmou, depois de informar que há registros de "descargas atmosféricas" naquele dia em diversas regiões do País, inclusive em Itumbiara.
Chipp disse que o corte no abastecimento não foi um apagão , mas um "desligamento seletivo de carga para evitar um apagão".
O incidente do último sábado fragilizou a ligação entre os sistemas Norte/Nordeste/Centro-Oeste e Sul/Sudeste, em um momento em que este último recebia 5 mil MW do primeiro. Além disso, houve o desligamento de algumas térmicas por subfrequência. "Com isso, o esquema regional de alívio de carga (geração) das regiões Sudeste e Sul atuou e desligou cargas", explicou Chipp.
Segundo ele, subestações mais antigas, entre as quais a de Itumbiara, passarão por um processo de verificação e ajustes. O executivo disse que essas subestações, construídas nos anos 70 e 80, a maior parte em arranjo de anel, foram feitas com a finalidade de suprir carga radialmente, mas acabaram ganhando mais importância com o crescimento do sistema de transmissão. "Precisa-se fazer um trabalho de verificação, não só em Itumbiara, como em outras subestações, para ajustes de arranjos", disse. Chipp descartou que o incidente tenha sido causado por problemas de operação e manutenção.
Rio de Janeiro - O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta segunda-feira que um raio pode ter sido a origem do incidente na hidrelétrica e na subestação de Itumbiara, no interior de Goiás, na divisa com Minas Gerais, que deixou consumidores de 12 Estados sem energia no sábado (15).
"Eles (os técnicos) estão investigando, mas pode ter sido", afirmou, depois de informar que há registros de "descargas atmosféricas" naquele dia em diversas regiões do País, inclusive em Itumbiara.
Chipp disse que o corte no abastecimento não foi um apagão , mas um "desligamento seletivo de carga para evitar um apagão".
O incidente do último sábado fragilizou a ligação entre os sistemas Norte/Nordeste/Centro-Oeste e Sul/Sudeste, em um momento em que este último recebia 5 mil MW do primeiro. Além disso, houve o desligamento de algumas térmicas por subfrequência. "Com isso, o esquema regional de alívio de carga (geração) das regiões Sudeste e Sul atuou e desligou cargas", explicou Chipp.
Segundo ele, subestações mais antigas, entre as quais a de Itumbiara, passarão por um processo de verificação e ajustes. O executivo disse que essas subestações, construídas nos anos 70 e 80, a maior parte em arranjo de anel, foram feitas com a finalidade de suprir carga radialmente, mas acabaram ganhando mais importância com o crescimento do sistema de transmissão. "Precisa-se fazer um trabalho de verificação, não só em Itumbiara, como em outras subestações, para ajustes de arranjos", disse. Chipp descartou que o incidente tenha sido causado por problemas de operação e manutenção.