ONGs se preocupam com famílias realocadas do Estado Islâmico
As famílias estão sendo mantidas por autoridades iraquianas desde 30 de agosto no campo de trânsito de Hammam al-Alil, ao sul de Mosul
Reuters
Publicado em 17 de setembro de 2017 às 15h54.
Erbil - Autoridades de ajuda no Iraque disseram estar "gravemente preocupadas" com o destino de cerca de 1.400 esposas e filhos estrangeiros de suspeitos de militar em favor do Estado Islâmico que foram realocados por autoridades iraquianas.
As famílias estão sendo mantidas por autoridades iraquianas desde 30 de agosto no campo de trânsito de Hammam al-Alil, ao sul de Mosul. As autoridades não informaram as organizações de auxílio a respeito.
"Estamos gravemente preocupados com estas famílias", disse a porta-voz do Conselho de Refugiados da Noruega (NRC), Melany Markham, no Iraque. O NRC é um dos vários grupos de auxílio que fornecem serviços humanitários às famílias.
"Nós não fomos informados para onde as famílias serão levadas e não sabemos se eles terão acesso à assistência e proteção", disse Markham. "Eles são uma população muito vulnerável".
Nenhum dos grupos de auxílio, incluindo as Nações Unidas, receberam avisos das autoridades iraquianas com antecedência, de acordo com Markham.
As famílias foram transferidas para Tal Keif, uma cidade ao norte de Mosul, confirmou uma fonte de inteligência policial iraquiana. Elas estão sendo alojados em edifícios, não em acampamentos, sob a supervisão de policiais iraquianos.
(Por Raya Jalabi)