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ONG pede que condenados na Indonésia não sejam executados

Entre eles, está o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira (dir.) junto com seu advogado: ele foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 05h48.

Bangcoc - A Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira que o governo da Indonésia não realize as execuções de seis condenados à pena de morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que estão previstas para este domingo.

"As execuções devem ser interrompidas imediatamente. A pena de morte é uma violação dos direitos humanos", disse Rupert Abbott, diretor de pesquisa da AI para o Sudeste Asiático e o Pacífico, em comunicado.

Além do brasileiro, há entre os condenados um indonésio, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita.

Apesar de a Indonésia não ter realizado nenhuma execução durante o ano de 2014, está previsto para este ano o fuzilamento de 20 prisioneiros.

Se as sentenças, que foram confirmadas ontem pelo procurador-geral, forem cumpridas, serão as primeiras execuções do mandato do atual primeiro-ministro, Joko Widodo, que chegou ao Executivo em outubro do ano passado.

"Com isso (as execuções), mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia.

Widodo, que representa para os ativistas uma esperança de uma mudança no país, reiterou que não perdoará as penas de morte dos condenados por tráfico de drogas.

"O novo governo indonésio jurou o cargo com a promessa de melhorar o respeito pelos direitos humanos, mas levar tais execuções adiante seria um retrocesso. As autoridades deveriam estipular, de maneira imediata, uma moratória no uso da pena de morte, visando sua eventual abolição", opinou o representante da AI.

As leis da Indonésia contra crimes relacionados com drogas estão entre as mais rígidas do mundo, e contam com o apoio da população.

Marco Archer é instrutor de voo livre e foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta.

Além de Marco Archer, outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína.

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Bangcoc - A Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira que o governo da Indonésia não realize as execuções de seis condenados à pena de morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que estão previstas para este domingo.

"As execuções devem ser interrompidas imediatamente. A pena de morte é uma violação dos direitos humanos", disse Rupert Abbott, diretor de pesquisa da AI para o Sudeste Asiático e o Pacífico, em comunicado.

Além do brasileiro, há entre os condenados um indonésio, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita.

Apesar de a Indonésia não ter realizado nenhuma execução durante o ano de 2014, está previsto para este ano o fuzilamento de 20 prisioneiros.

Se as sentenças, que foram confirmadas ontem pelo procurador-geral, forem cumpridas, serão as primeiras execuções do mandato do atual primeiro-ministro, Joko Widodo, que chegou ao Executivo em outubro do ano passado.

"Com isso (as execuções), mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia.

Widodo, que representa para os ativistas uma esperança de uma mudança no país, reiterou que não perdoará as penas de morte dos condenados por tráfico de drogas.

"O novo governo indonésio jurou o cargo com a promessa de melhorar o respeito pelos direitos humanos, mas levar tais execuções adiante seria um retrocesso. As autoridades deveriam estipular, de maneira imediata, uma moratória no uso da pena de morte, visando sua eventual abolição", opinou o representante da AI.

As leis da Indonésia contra crimes relacionados com drogas estão entre as mais rígidas do mundo, e contam com o apoio da população.

Marco Archer é instrutor de voo livre e foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta.

Além de Marco Archer, outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína.

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