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ONG acusa Israel de ataque contra civis durante ofensiva

ONG examinou 70 ataques que provocaram 606 mortos, incluindo 70% menores de idade ou pessoas com mais de 60 anos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 08h27.

Jerusalém - Uma organização israelense de defesa dos direitos humanos acusou nesta quarta-feira o exército israelense de ter bombardeado de maneira deliberada áreas da Faixa de Gaza nas quais sabia que morreriam civis, as primeiras vítimas da ofensiva durante o verão (hemisfério norte).

"Uma das marcas distintivas do conflito deste verão na Faixa de Gaza foram os numerosos ataques contra edifícios residenciais, destruídos quando seus habitantes estavam dentro", afirma um relatório da ONG B'Tselem.

As destruições foram "o resultado de uma política formulada pelas autoridades governamentais e o alto comando militar".

A ONG examinou 70 ataques que provocaram 606 mortos, incluindo 70% menores de idade ou pessoas com mais de 60 anos.

Em 50 dias, a ofensiva, terrestre e aérea, do exército israelense matou quase 2.200 palestinos - 70% civis segundo a ONU. Do lado israelense, 70 pessoas morreram, quase todos soldados.

"É verdade que o Hamas e outros movimentos ativos na Faixa de Gaza não respeitam o direito humanitário internacional. No entanto, isto não justifica os ataques e suas consequências para a população civil", segundo a ONG.

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Jerusalém - Uma organização israelense de defesa dos direitos humanos acusou nesta quarta-feira o exército israelense de ter bombardeado de maneira deliberada áreas da Faixa de Gaza nas quais sabia que morreriam civis, as primeiras vítimas da ofensiva durante o verão (hemisfério norte).

"Uma das marcas distintivas do conflito deste verão na Faixa de Gaza foram os numerosos ataques contra edifícios residenciais, destruídos quando seus habitantes estavam dentro", afirma um relatório da ONG B'Tselem.

As destruições foram "o resultado de uma política formulada pelas autoridades governamentais e o alto comando militar".

A ONG examinou 70 ataques que provocaram 606 mortos, incluindo 70% menores de idade ou pessoas com mais de 60 anos.

Em 50 dias, a ofensiva, terrestre e aérea, do exército israelense matou quase 2.200 palestinos - 70% civis segundo a ONU. Do lado israelense, 70 pessoas morreram, quase todos soldados.

"É verdade que o Hamas e outros movimentos ativos na Faixa de Gaza não respeitam o direito humanitário internacional. No entanto, isto não justifica os ataques e suas consequências para a população civil", segundo a ONG.

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