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Ondas chegam ao nordeste do Japão após terremoto do Chile

As primeiras altas de maré foram detectadas por volta das 6h52 (18h52) no porto de Kuji, na província nordeste de Iwate

Ondas batem em rochas: o Japão se encontra a uma distância de 17 mil quilômetros do Chile (Greg Wood/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 22h35.

Tóquio - Portos do nordeste do Japão registraram ondas de até 40 centímetros em consequência do terremoto de 8,2 graus na escala Richter que sacudiu o Chile na véspera, sem que por enquanto tenham sido informados danos consideráveis, informou nesta quinta-feira (data local) a Agência Meteorológica.

O organismo decidiu ativar o alerta de tsunami por volta das 3h (hora local, 15h da quarta-feira de Brasília) em boa parte de sua costa oriental, desde a ilha de Hokkaido até a província de Chiba (ao leste de Tóquio), perante a possibilidade que ocorressem ondas de entre 20 e 30 centímetros.

As primeiras altas de maré foram detectadas por volta das 6h52 (18h52) no porto de Kuji, na província nordeste de Iwate (uma das mais afetadas pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011), onde mais tarde foi registrada uma onda de 40 centímetros.

O Japão se encontra a uma distância de 17 mil quilômetros do Chile, países cujas costas estão banhadas pelo oceano Pacífico.

Por sua parte, o porto de Erimo, em Hokkaido, sofreu uma alta de até 30 centímetros, enquanto os de Sendai, Kamaishi e Miyako (todos eles duramente golpeados pelo tsunami de 2011), registraram ondas de 20 centímetros.

Embora a maioria de localidades afetadas pelo fenômeno se encontre no norte e nordeste do país, as ilhas de Hachijojima e Chichijima, a 280 e 985 quilômetros ao sul de Tóquio respectivamente, registraram ondas de até 20 centímetros.

Por sua vez, as prefeituras dos municípios de Mutsu, Ofunato e Higashimatsushima ordenaram aos residentes de mais de 4.500 casas que saíam de suas casas porque estão situadas em áreas de pouca altura muito próximas à costa.

Não é a primeira vez que um terremoto forte no Chile provoca um tsunami que atinge Japão. O caso mais grave ocorreu após o devastador terremoto de 9,5 graus em Valdivia em 1960, quando a onda, que demorou quase um dia para chegar, deixou mais de 140 mortos em localidades do nordeste japonês.

Texto atualizado às 22h35min do mesmo dia com mais detalhes.

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O organismo decidiu ativar o alerta de tsunami por volta das 3h (hora local, 15h da quarta-feira de Brasília) em boa parte de sua costa oriental, desde a ilha de Hokkaido até a província de Chiba (ao leste de Tóquio), perante a possibilidade que ocorressem ondas de entre 20 e 30 centímetros.

As primeiras altas de maré foram detectadas por volta das 6h52 (18h52) no porto de Kuji, na província nordeste de Iwate (uma das mais afetadas pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011), onde mais tarde foi registrada uma onda de 40 centímetros.

O Japão se encontra a uma distância de 17 mil quilômetros do Chile, países cujas costas estão banhadas pelo oceano Pacífico.

Por sua parte, o porto de Erimo, em Hokkaido, sofreu uma alta de até 30 centímetros, enquanto os de Sendai, Kamaishi e Miyako (todos eles duramente golpeados pelo tsunami de 2011), registraram ondas de 20 centímetros.

Embora a maioria de localidades afetadas pelo fenômeno se encontre no norte e nordeste do país, as ilhas de Hachijojima e Chichijima, a 280 e 985 quilômetros ao sul de Tóquio respectivamente, registraram ondas de até 20 centímetros.

Por sua vez, as prefeituras dos municípios de Mutsu, Ofunato e Higashimatsushima ordenaram aos residentes de mais de 4.500 casas que saíam de suas casas porque estão situadas em áreas de pouca altura muito próximas à costa.

Não é a primeira vez que um terremoto forte no Chile provoca um tsunami que atinge Japão. O caso mais grave ocorreu após o devastador terremoto de 9,5 graus em Valdivia em 1960, quando a onda, que demorou quase um dia para chegar, deixou mais de 140 mortos em localidades do nordeste japonês.

Texto atualizado às 22h35min do mesmo dia com mais detalhes.

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