Onda de calor faz termômetros baterem recordes na Europa; veja fotos
A França bateu seu recorde de temperatura nesta sexta ao registrar 44,3° C na intensa onda de calor que atinge a Europa
Isabela Rovaroto
Publicado em 28 de junho de 2019 às 12h10.
Última atualização em 28 de junho de 2019 às 12h12.
São Paulo — A França atingiu nesta sexta-feira (28) a temperatura mais alta já registada na sua história. A região de Carpentras chegou a 44,3° C no quinto dia da intensa onda de calor que atinge a Europa. Apesar do verão já ter começado no hemisfério norte, as altas temperaturas estão surpreendendo a população e alterado sua rotina.
Nos últimos dias, autoridades francesas anunciaram o fechamento de escolas e restrições de trânsito como formas de enfrentar o calor. Parques, fontes e praias estão lotadas de moradores e turistas, desesperados para aliviar o calor.
Meteorologistas tem feito alertas sobre o risco de incêndio na Espanha, onde a temperatura pode chegar até 42º C nesta sexta.De acordo com The Guardian,centenas de bombeiros na Catalunha tentam manter sob controle um grande incêndio, que até agora queimou 6,5 mil hectares de terra e pode consumir até 20 mil hectares.
A Alemanha também espera bater o recorde de temperatura neste verão. Em julho de 2015, Baviera registrou 40,3°C. Para suportar a forte onda de calor, os animais do zoológico de Berlim passaram a receber frutas congeladas diariamente.
Calor infernal
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), este ano está caminhado para ficar entre os mais quentes em toda a história, o que tornaria o período entre 2015 a 2019 o mais quente já registrado no mundo.
"Ondas de calor se tornarão mais intensas, mais delineadas, mais extremas, vão começar mais cedo e terminar mais tarde", disse a porta-voz da OMM, Clare Nullis, em coletiva de imprensa em Genebra.
"Ainda estamos apenas no final de junho, mas parece provável que a Terra esteja pronta para atravessar seus cinco anos mais quentes já vistos, e isso vai de 2015 a 2019", disse ela. De janeiro a maio, 2019 ficou ranqueado como o terceiro mais quente, acrescentou.