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OMS pede vigilância em Fukushima por 10 ou 20 anos

Organização admite, porém, que é muito cedo para se adotar sistemas de vigilância sanitária

Usina de Fukushima: OMS já discute vigilância com autoridades japonesas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h47.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou nesta quarta-feira a necessidade de criar sistemas de vigilância sanitária durante uma ou duas décadas no Japão com o objetivo de medir as consequências na saúde provocadas pelo acidente na central nuclear de Fukushima.

"Precisamos estabelecer as bases para estudos que devem ser realizados nos próximos 10 ou 20 anos", declarou a diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, em uma coletiva de imprensa.

Neira afirmou que a OMS já discute este tema com as autoridades japonesas, embora tenha reconhecido que é "muito cedo" para implementar sistemas de vigilância sanitária, já que o Japão ainda se encontra em "uma fase muito aguda de detecção" de radioatividade.

A funcionária da OMS também destacou que as autoridades japonesas estão monitorando a evolução das funções das glândulas da tiróide de 940 crianças, mas até agora não foi detectado nenhum risco.

O Serviço de Segurança Nuclear japonês elevou na terça-feira ao nível máximo de 7 o acidente nuclear da central de Fukushima, em base na escala de eventos nucleares e radiológicos (INES), sem que isso signifique um aumento dos riscos para a saúde, de acordo com a OMS.

Neira destacou nesta quarta-feira que por enquanto "não são necessárias novas medidas de saúde pública" além das já tomadas pelas autoridades japonesas após o acidente de Fukushima.

"É uma situação que evolui e temos que examinar e reexaminar quase a cada hora, já que a situação infelizmente não está sob controle e não sabemos o que pode acontecer", explicou.

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Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou nesta quarta-feira a necessidade de criar sistemas de vigilância sanitária durante uma ou duas décadas no Japão com o objetivo de medir as consequências na saúde provocadas pelo acidente na central nuclear de Fukushima.

"Precisamos estabelecer as bases para estudos que devem ser realizados nos próximos 10 ou 20 anos", declarou a diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, em uma coletiva de imprensa.

Neira afirmou que a OMS já discute este tema com as autoridades japonesas, embora tenha reconhecido que é "muito cedo" para implementar sistemas de vigilância sanitária, já que o Japão ainda se encontra em "uma fase muito aguda de detecção" de radioatividade.

A funcionária da OMS também destacou que as autoridades japonesas estão monitorando a evolução das funções das glândulas da tiróide de 940 crianças, mas até agora não foi detectado nenhum risco.

O Serviço de Segurança Nuclear japonês elevou na terça-feira ao nível máximo de 7 o acidente nuclear da central de Fukushima, em base na escala de eventos nucleares e radiológicos (INES), sem que isso signifique um aumento dos riscos para a saúde, de acordo com a OMS.

Neira destacou nesta quarta-feira que por enquanto "não são necessárias novas medidas de saúde pública" além das já tomadas pelas autoridades japonesas após o acidente de Fukushima.

"É uma situação que evolui e temos que examinar e reexaminar quase a cada hora, já que a situação infelizmente não está sob controle e não sabemos o que pode acontecer", explicou.

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