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OMS exorta farmacêuticas a acelerar pesquisas sobre ebola

Segundo organização, dez tratamentos experimentais mostraram potencial contra o vírus, mas continuam sob investigação

Funcionários da área da saúde usam roupas de proteção contra o ebola em hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 16h30.

 Genebra - A Organização Mundial da Saúde (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/oms">OMS</a></strong>) pediu nesta quinta-feira que as empresas farmacêuticas e as agências reguladoras trabalhem juntas para acelerar o desenvolvimento de drogas e vacinas seguras e eficazes contra o <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ebola">ebola</a></strong>.</p> 

Dez tratamentos experimentais -oito drogas e “duas candidatas promissoras a vacinas" - mostraram potencial contra o vírus, mas continuam sob investigação, informou a OMS em um documento divulgado no início de uma cúpula de dois dias em Genebra.

Entre eles está a droga anticorpos ZMapp, fabricada pela norte-americana Mapp Biopharmaceutical, que foi ministrada a vários pacientes do ebola por "razões humanitárias", mas cuja eficácia clínica “ainda é incerta”, disse a entidade.

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“Os esforços para aumentar a produção (do ZMapp) podem gerar suprimentos potenciais de algumas poucas centenas de doses até o final de 2014”.

As provas da eficácia dos medicamentos e vacinas “são sugestivas, mas não se baseiam em dados científicos consistentes vindos de testes clínicos”, declarou a OMS. Os estoques atuais de todos os medicamentos experimentais são extremamente limitados ou já acabaram.

A doença virulenta, que já matou pelo menos 1.900 pessoas no oeste da África desde março, pode afetar 20 mil pessoas até ser contida, nos próximos seis a nove meses, segundo a OMS.

“Acelerar o desenvolvimento de terapias e vacinas experimentais ou não aprovadas contra a doença do vírus do ebola exige um esforço conjunto dos desenvolvedores de produtos e das agências reguladoras, em cooperação com a OMS”, afirma o documento da entidade.

As decisões sobre que produtos devem ter seu desenvolvimento acelerado devem ser transparentes e envolver os países do oeste africano afetados pela epidemia, acrescentou a OMS.

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